Os pais de Jesiel Rodrigues dos Santos, 20 anos, pedem ajuda para que o filho possa realizar tratamentos de saúde especializados. O rapaz tem paralisia cerebral e necessita fazer hidroterapia. O problema, de acordo com o pai, Gilmar dos Santos, é de que a Prefeitura de Ponta Grossa não oferece este tipo de atendimento.
“O tratamento é essencial para que ele possa se locomover sozinho e sem precisar ficar no colo. Ele também precisa de tratamentos com equoterapia e fonoaudiologia. Mas no momento ele só faz a fisioterapia duas vezes por semana. Todos estes tratamentos foram recomendados pelo próprio médico fonoaudiólogo que atende ele em Curitiba, via Sistema Único de Saúde (SUS)”, destaca.
Gilmar lembra que o filho aguarda pelo tratamento com hidroterapia há mais de sete anos. “Quando morávamos em Jaguariaíva ele fazia todos esses tratamentos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e conseguia engatinhar e subir no sofá sozinho. Depois que chegamos aqui ele começou a atrofiar novamente”, lembra o pai.
Tratamento
A reportagem do DC conversou com a Secretaria Municipal de Assistência Social sobre o tratamento da hidroterapia. De acordo com a assessoria de comunicação da pasta, o Departamento da Pessoa com Deficiência conta hoje com uma piscina para atendimento das entidades, mas não possui funcionários efetivos no quadro capacitados para a hidroterapia. A justificativa segundo a Assistência Social se dá pela forma como a piscina foi construída, ou seja, sem atender os padrões para essa terapia, com profundidade e medidas específicas. “A piscina do Departamento do Deficiente está em funcionamento apenas para as entidades que possuam um profissional capacitado e que possa acompanhar o usuário durante a atividade”, destacou a pasta. Não há prazos para que a estrutura seja adaptada para a realização de hidroterapia.