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Irati registra morte de 130 enxames de abelha

Apicultores de Irati estão assustados com o extermínio de 130 enxames de abelha. O caso, ocorrido no início do mês, já foi notificado às Secretarias Municipal e Estadual de Agricultura, ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ao Ministério Público. A suspeita do engenheiro agrônomo da Prefeitura, Marcelo Campello, é de que as abelhas tenham morrido em decorrência do “uso indiscriminado e incorreto dos agrotóxicos”.

“O fato é muito preocupante, já que os enxames foram completamente dizimados, com milhares de abelhas mortas dentro e fora das caixas, uma perda patrimonial considerável, já que cada caixa representa em média R$ 200 por ano num total de R$ 25 mil, que dificilmente serão indenizados. Outros casos similares vêm ocorrendo em todo o mundo, alertando a comunidade científica internacional”, diz.

Os apicultores de Guamirim já se reuniram com o promotor público Raphael Fleury Rocha, que os orientou a relatar formalmente os fatos ao MP para que seja instaurado um procedimento de investigação. Dependendo dos resultados, o MP poderá ajuizar uma ação penal contra os responsáveis pela mortandade das abelhas, cabendo inclusive uma ação judicial pela perda patrimonial dos apicultores. Nesta quinta-feira, o DC entrou em contato com a assessoria de imprensa do MP para saber se a investigação já teve início, mas não obteve retorno.

O secretário municipal de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar, Cláudio Ramos, mostrou-se preocupado com a situação, já que casos como esses vêm ocorrendo regularmente, porém poucos são relatados para o poder público. Cláudio ressaltou a importância da apicultura por ser uma atividade sustentável e ecologicamente apropriada para geração de renda.

A Prefeitura orienta os apicultores que estejam passando pelo mesmo problema a entrar em contato com a Secretaria de Agricultura ou com a Associação Comunitária do Guamirim.

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