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Região terá duas hidrelétricas de R$ 346,85 milhões

O 21° Leilão de Energia Nova (A-5) realizado, na última quinta-feira, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) viabilizou três pequenas hidrelétricas no Paraná, sendo duas nos Campos Gerais: Tibagi e Prudentópolis e uma no Sudoeste, em Mangueirinha. Juntos, os empreendimentos regionais irão gerar 59 megawatts (MW) de energia elétrica e deverão iniciar o fornecimento a partir de 1° de janeiro de 2020, ou seja, em cinco anos. O investimento nas duas será de R$ 346,85 milhões. Os contratos têm prazo de 30 anos.

A empresa Minas será responsável pela hidrelétrica Tibagi Montante, no rio Tibagi, que vendeu energia por R$ 209,50 megawatt-hora (MWh), lance que ficou abaixo do preço de venda estipulado que era de R$ 210 MWh. A potência será de 32 MW e o valor investido passará de R$ 217,25 milhões.

O rio Marrecas, em Prudentópolis, abastecerá a pequena central hidrelétrica (PCH) Confluência. A Confluência Energia terá que investir R$ 129,60 milhões no empreendimento com potência de 27 MW. A energia foi negociada no leilão por R$ 205 MWh, mesmo valor do lance.

A Tigre Produção de Energia Elétrica será responsável pela PCH Tigre, no rio Marrecas, em Mangueirinha. A energia vendida corresponde a R$ 195 MWh (igual o lance). O investimento na hidrelétrica chegará a R$ 29,67 milhões e o potencial será de 9 MW. A construção já se iniciou e ela deverá entrar em operação em maio de 2017.

Leilão

Ao todo, o leilão movimentou R$ 67,4 bilhões em contratos, o que equivale a 260 Terawatt-hora (TWh) em energia. Foram contratadas dez usinas hidrelétricas (346,33 MW), três térmicas movidas à biomassa (111,4 MW) e uma planta a gás natural (1.515.6 MW). As hidrelétricas serão construídas nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Já as térmicas em Bahia, Minas Gerais, Goiás e Sergipe, segundo a CCEE.

São compradores de energia negociada no certame, 26 concessionárias de distribuição, entre elas a Light, Amazonas Energia, Celpe e Eletropaulo. Juntas, elas responderão por mais de 40% da contratação. Outras 14 empresas fecharam comercialização de energia, mas como vendedoras.

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