O presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac), Paulo Roberto Rossi, afirma que os consórcios se destinam às pessoas que planejam o futuro. Para ele, em momentos de crise, quando a inflação corrói o orçamento mensal e as disponibilidades diminuem, torna-se necessário reformular as finanças pessoais e se ajustar ao momento, fato que por si só caracteriza a procura pela compra parcelada e mais econômica.
O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luciano Salamacha, reforça que o consórcio é uma modalidade de investimento, portanto diferente de aplicação livre porque gera o pagamento mensal.
Para o professor, que é consultor de empresas, o consórcio é interessante para quem não consegue guardar o dinheiro e acaba direcionando a reserva para outro gasto e não mantendo-o como investimento. Por outro lado, ele observa que a pessoa que opta pelo consórcio precisa estar ciente de que nem sempre será contemplado com o bem no primeiro lance ou sorteio, porém terá a obrigação de pagá-lo todos os meses.