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IMM é destaque no II Encontro Paranaense de Práticas Restaurativas

O Instituto Mundo Melhor (IMM) participou do II Encontro Paranaense de Práticas Restaurativas. O evento reuniu cerca de 900 pessoas nos dias 09 e 10 de março, na cidade de Maringá. O objetivo do evento é divulgar a prática da Justiça Restaurativa e formar parcerias para que entidades ligadas à educação e ao atendimento comunitário possam trabalhar em conjunto com o Poder Judiciário e demais envolvidos nessa atividade no estado.

Coordenadora do Cejusc de Ponta Grossa, a juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes avalia o II Encontro Paranaense de Práticas Restaurativas como extremamente positivo. “É um tema relativamente novo e foi muito bom poder debater com profissionais do Direito, Psicologia e Assistência Social. Nós percebemos que as pessoas estão buscando novas alternativas para trabalhar conflitos, pois as ferramentas que tínhamos até então já se mostraram inadequadas”, enfatiza. Ela acrescenta que o IMM está colaborando na divulgação dessa ferramenta através de cartilha e de um curso on-line que serão distribuídos em todo o país.

Para o presidente do IMM, Jeroslau Pauliki, o tem tudo a ver com o trabalho desenvolvido em rede que tem como objetivo fomentar políticas públicas. “A Escola Restaurativa vai somar com outras iniciativas que nós temos de construção de uma cultura de paz através da pedagogia da convivência e resolução pacífica de conflitos. Participar de um evento deste porte divulgando o trabalho que realizamos e criando novas parcerias é um grande privilégio”, garante.

O fundador do IMM, deputado estadual Marcio Pauliki, acredita na soma de esforços por um objetivo comum “O IMM tem como eixos o poder público, a iniciativa privada e o terceiro setor. Todos eles estão em sintonia contínua para resolver questões complexas da segurança pública. Quando trabalhamos juntos, conseguimos alcançar os nossos objetivos de forma muito mais eficiente e rápida”, frisa.

O II Encontro Paranaense de Práticas Restaurativas foi coordenado pela Comissão de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Além de apresentar os princípios e valores fundamentais da Justiça Restaurativa, o evento sensibilizou lideranças para a utilização dos Círculos de Construção de Paz em espaços institucionais, comunitários e acadêmicos.

Divulgação
O evento reuniu cerca de 900 pessoas nos dias 09 e 10 de março, na cidade de Maringá.

Círculos de paz

A Justiça Restaurativa envolve a solução de conflitos através da aproximação entre vítima e o agressor, suas famílias e a sociedade na reparação dos danos causados por um crime ou infração. O Projeto Escola Restaurativa, desenvolvido pelo Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e com o Instituto Mundo Melhor faz parte dessa prática.

O Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell é um dos parceiros do IMM nessa prática e apresentou a sua experiência com a técnica dos Círculos de Construção de Paz. “Nós usamos essa abordagem há três anos e percebemos que ela muda a visão de vida, as notas escolares e o comportamento dos alunos. Isso se reflete nas 32 aprovações que tivemos no vestibular em 2016; mais da metade dos alunos foram aprovados em mais de um curso e puderam escolher qual faculdade querem cursar”, comemora a diretora Claudete Aparecida de Campos Albuquerque.

Ela conta que a técnica é aplicada com funcionários, professores, nas turmas com problemas de disciplina ou quando acontece algum conflito. “Com essa intervenção, nós conseguimos resolver os conflitos de forma rápida e não tivemos mais problemas. O objetivo para 2017 é ampliar os Círculos de Construção de Paz para todas as turmas. Já existe na nossa escola um Clube de Mulheres onde aplicamos a técnica e queremos fazer o mesmo exclusivamente para homens”, destaca.

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