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Startups recebem dicas sobre internacionalização de negócios

Estudar minuciosamente o mercado no qual se quer investir e estabelecer parcerias locais. Esses são dois aspectos importantes que devem ser levados em consideração pelas startups brasileiras interessadas em investir em outros países. As dicas são do diretor educacional da Associação de Startups e Empreendedores Digitais do Brasil (Asteps), André Eloy, que participou, na quarta-feira (15), do painel “Pensando literalmente: fora da caixa, fora do Brasil”, promovido pelo Sebrae em um estande montado para receber o público da primeira Campus Party Brasília. Por exemplo, uma viagem ao local onde o empreendedor quer investir esforços ajuda a entender melhor a cultura local, algo essencial para propor produtos que podem ter apelo no mercado.

“É importante também não procurar mercados muito saturados e ficar atento a questões econômicas, como a inflação”, alerta Eloy, que dividiu o tempo de apresentação com Hugo Giallanza, presidente da Asteps – Associação de Startups e Empreendedores Digitais, e com Leonardo Resende, da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF).

Os painelistas concordam que simplificar processos é um dos caminhos para a internacionalização de negócios. “Um dos nossos objetivos é trazer mais conhecimento para o público da Campus Party sobre diversos temas, como a internacionalização de negócios e startups. Há pessoas que vêm aqui para entender melhor esses assuntos e ampliar horizontes”, afirma o coordenador nacional da área de Startups Digitais do Sebrae, Márcio Brito.

Programação

O primeiro dia de atividades do Sebrae na Campus Party Brasília incluiu também as primeiras rodadas do Sebrae Like a Boss 1UP, desafio que reuniu 31 startups para uma seletiva durante o evento. A avaliação leva em conta, por exemplo, a originalidade do projeto, a formação da equipe e a viabilidade de mercado. Até sábado, oito serão selecionadas para participar, em outubro deste ano, da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE), o maior evento da América Latina destinado a este tipo de negócio. Lá haverá uma grande final, com startups avaliadas em várias seletivas realizadas em 2017. A apresentação e condução do desafio foi de Maurício Cid, do blog “Não Salvo”, que tem mais de um milhão de seguidores.

Nesta quarta-feira (15), o Sebrae promoveu também apresentações de cases, palestras no Palc o Empreendedorismo (Empreendedorismo em 2 tempos) e workshops voltados para startups. Também vai promover um meetup sobre Food Experience, que tem o objetivo de estimular e aproximar o ecossistema digital (startups) com o segmento de alimentação.

Entre os espaços da Campus Party BSB, que traz o tema Países Inteligentes, há uma área destinada à feira de negócios, a Startups & Makers, com a participação de 50 startups, sendo 16 atendidas pelo Sebrae. Além disso, será realizada uma maratona de desenvolvimento e soluções tecnológicas, mais conhecida como hackathon, em parceria com o Governo de Brasília, para aprimorar ideias inovadoras com foco no cidadão. As temáticas serão: Segurança Pública, Mobilidade Urbana e Educação.

Para a organização do evento, essa é a maior experiência tecnológica do mundo. Criada em 1997 por jovens espanhóis interessados em tecnologia, a primeira edição da Campus Party reuniu grandes nomes do ramo para tratar de questões como novidades que estavam sendo desenvolvidas e como elas poderiam ser usadas no mercado, incentivando o empresariado a inovar seus produtos. Atualmente, conta com mais de 475 mil campuseiros cadastrados em todo mundo e já produziu edições em países como Espanha, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador. No Brasil, a Campus Party acontece há 10 anos, até então em São Paulo e Recife (PE). Em 2017, o evento terá edições também em Portugal, Itália, Singapura e África do Sul.

 

Sebrae tem equipe para acompanhar startups

Foto: Arquivo

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