Semelhantes quanto à importância, a indústria e o agronegócio paranaenses reagem de forma distinta à ressaca da economia, que começa a apresentar sinais de recuperação de indicadores importantes, como inflação e emprego. No primeiro semestre do ano, enquanto o agronegócio bateu recorde em produção e produtividade, aumentando a oferta de grãos e colocando o Estado em relevo, a indústria continuou lutando para superar os efeitos da crise.
As oportunidades para os setores e para a economia serão debatidas por especialistas como o ex-senador e engenheiro agrônomo, Osmar Dias, e a comentarista Salete Lemos na 1ª FeinaCoop (Feira Nacional de Negócios para Cooperativas), que acontece de 19 a 21 de setembro, no Expo Arapongas, no Norte do Paraná. As palestras têm vagas limitadas e taxa para inscrição. O evento, promovido pela Mark Messe, terá ainda uma feira com 8 mil m² de área com diversas empresas expondo seus produtos e serviços, além de Dia de Campo.
O agronegócio tem sido a saída para a crise, que poderia ser maior se não fosse o setor. A encruzilhada são os preços que estão baixos, desestimulando a produção. O preço do milho chegou abaixo do custo de produção e há a falta de políticas públicas que estimulem a produção, avalia o presidente da Federação da Agricultura no Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette.
O presidente da Federação das Indústrias Estado do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, ressalta que, em maio, houve sinais de recuperação, com as vendas do setor industrial crescendo 10,87% em relação a abril. Porém, mesmo com esse aumento, as vendas acumuladas de janeiro a maio de 2017 tiveram queda de 8,77% em comparação com o mesmo período de 2016.