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Após eliminação, handebol faz projeção positiva para 2016

A Seleção Brasileira de Handebol deixa o Qatar na quinta-feira com um duplo sentimento. A tristeza pela eliminação para a Croácia nas oitavas de final por apenas um gol (26 a 25) e a alegria de saber que foi uma das grandes revelações do Mundial, que está sendo disputado em Doha. Apesar de ter ficado na 16ª colocação, a equipe e o técnico Jordi Ribera sabem que a partir de agora, nenhuma grande potência da modalidade irá olhar para o Brasil da mesma forma. A evolução da Seleção foi clara e, mesmo tendo garantido apenas duas vitórias (Bielorrússia e Chile), fez adversários como a atual campeã Espanha, a Eslovênia, quarta colocada em 2013, e Croácia, medalha de bronze, suarem para fechar o placar com vantagens mínimas.

O grupo está no caminho certo para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Com um jovem plantel, com média de idade de 26 anos, o Brasil tem a certeza de um grande futuro. Os placares e a forma como o time encarou os adversários durante o Mundial, já demonstrou uma evolução enorme. Como diziam os próprios jogadores ao final da disputa, antes o Brasil enfrentava adversários europeus e perdia por dez gols, depois por cinco, hoje, a diferença é de apenas um ou dois gols. Ou seja, são detalhes que precisam ser trabalhados para que alcancem o pouco que falta.

“Se fizermos um balanço desse Mundial, acho que merecíamos muito mais. Saímos com a cabeça erguida, mas muito tristes, porque acho que tivemos méritos para ir muito mais longe”, disse o técnico Jordi Ribera. “Temos que ser uma equipe ambiciosa. Uma das lições que temos que aprender aqui é que podemos, que estamos lá. Nos faltam apenas detalhes”, acrescentou.

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