Marcos Henrique Rocha foi convocado para a Seleção Brasileira de Futebol Americano. Henrique atuará como safeties (na defesa). Não é a primeira vez que o jogador faz parte da seleção, no início do ano ele estava na equipe que venceu o Panamá e garantiu vaga para a Copa do Mundo da modalidade, em Canton, Ohio, nos Estados Unidos, que acontece em julho.
O atleta, também é policial militar e concilia os treinos com o trabalho. Ele começou em 2006 atuando em equipes aqui de Ponta Grossa, Black Knights, Tigers, Phamtons (hoje não existem mais), defendeu a seleção paranaense, em 2009 e 2010, e além de defender a seleção brasileira, atua no Coritiba Crocodiles. “Eu jogava basquete e tinha velocidade, agilidade, boa impulsão, mas tinha a péssima mania de cometer faltas por andar com a bola, os amigos para fazer uma brincadeira diziam: porque você não vai jogar futebol americano, porque lá você pode correr a vontade com a bola na mão. Logo fui convidado por um amigo que já jogava e desde que comecei, não parei mais”, conta.
Marcos passou uma temporada em Irati e estava entre os mais de 65 atletas que iniciaram a preparação na cidade da região. A seleção é formada por 45 atletas, que vem de 13 estados, além de Marcos, o Paraná será representado por outros 12 atletas que também foram convocados.
Apesar de defender o país, Marcos sente dificuldade em encontrar patrocínios, hoje ele tem dois patrocinadores da cidade Hardcore Team e Koro CT, e ressalta que a falta de conhecimento dos empresários atrapalha na hora de buscar ajuda. “Quando vou atrás de patrocínios, muitos empresários dizem não conhecerem o esporte, sendo assim não ajudam”, explica.
Para Marcos, o esporte em Ponta Grossa tem muito a evoluir. Segundo ele, Ponta Grossa tem muitos atletas com potencial. “Temos alguns talentos na cidade ainda que não revelados, somente um jogador na Seleção Brasileira. Acredito que em pouco tempo teremos mais jogadores da cidade na seleção”, comenta.
Peterson Strack
Marcos Henrique já defendeu a seleção na conquista da vaga para o mundial
Atletas da cidade defendem a capital
Com o fim das equipes de Ponta Grossa, alguns jogadores foram convidados por outros times da região e da capital do Estado. Cinco que defendiam a equipe de Ponta a Grossa fazem parte do Coritiba Crocodiles. Dois deles, Alexandre de Oliveira e Rodrigo Coléte, conversaram com o Diário dos Campos e comentaram a situação do esporte em Ponta Grossa.
Alexandre conta que começou na equipe da capital por um convite do diretor da equipe do CoritibaCrocodiles. “Disputamos junto a equipe do Crocodiles o campeonato brasileiro de 2013, no qual nos consagramos pela primeira vez campeão brasileiro de futebol americano. Em 2014 conseguimos o bicampeonato. E esse ano estamos treinando muito para chegarmos ao tri”, ressalta.
Rodrigo acredita que a equipe de Ponta Grossa acabou devido a falta de atletas. “Tem um número reduzido de atletas, tinha duas equipes e nem existia atletas para isso. Em Curitiba o time que nós jogamos tem até categoria de base, e existem várias equipes na capital”, comenta.