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Impasse na CBB gera incertezas no NBPG

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) fecharam o acordo para intervenção na Confederação Brasileira de Basquete (CBB) no final do ano passado. Foi determinado que um representante da Fiba e outro do COB estarão no comando para tentar reorganizar o basquete brasileiro. O colegiado provisório deve contar também com participação de uma pessoa ligada ao Ministério do Esporte e ainda um ex-atleta campeão mundial pela seleção.

O presidente da CBB, Carlos Nunes, está ciente da intervenção e o seu mandato termina em março. Mas, no momento, a Fiba deve detalhar o plano de recuperação do basquete brasileiro. Contudo, extraoficialmente, a CBB iniciou o processo eleitoral e o paranaense Amarildo Rosa deve concorrer a presidência.

Desta forma, por tabela, o impasse nas ações ligadas ao órgão máximo do basquetebol brasileiro está prejudicando o encaminhamento das coisas. As competições que regem a temporada são a Copa do Brasil, Nacional de Seleções de Base e a Supercopa, além do próprio NBB. O NBPG tem vaga na Copa do Brasil nessa temporada. A ideia do time princesino é subir para a Liga Ouro para no final tentar o NBB, que é a primeira divisão do basquete adulto nacional. Mas, para isso, é preciso que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível.

Para o coordenador do NBPG, Paulo Afonso Moreira, antes de qualquer coisa é preciso que haja uma nota oficial da Fiba autorizando ou não a realização do pleito eleitoral e tudo mais. “Tem muito falatório por aí, mas o fato é que até o momento não existe nada oficial. Na verdade, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. Estamos todos na expectativa sobre o que vai dar essa intervenção e se haverá ou não nova eleição. O fato é que toda essa indefinição com certeza atrapalha o planejamento das equipes. Por enquanto, em nível estadual, vamos nos reunir no próximo dia 18 para discutir e organizar as eleições por aqui”, disse o Moreira.

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