As características do relevo dos Campos Gerais favorecem a prática de diversas modalidades esportivas, na água, terra e ar. A região no entorno de Ponta Grossa abriga uma variedade de opções para os esportes radicais envolvidos com a natureza. Entre eles, está o chamado voo a vela, que acelera a adrenalina dos praticantes e apresenta um visual extraordinário, desde que tudo esteja em perfeitas condições para encontrar as chamadas térmicas. Elas são correntes de ar mais aquecido, que dão sustentação e funcionam como vias para os trajetos durante o voo a vela, que pode ser com parapente ou asa delta.
Eduardo Philipovsky, de 43 anos, é instrutor de nível 3 de voo a vela e utiliza o parapente. Ele conta que existem bons pontos para a prática do esporte nos arredores da cidade e também em Tibagi e outras diversa localidades. Ele conta que a procura é grande, principalmente para o chamado voo duplo. Contudo, Eduardo acredita que os praticantes do parapente estão crescendo na região. Normalmente a procura é mais como uma forma rápida de diversão e se limita aos voos duplos, junto com um voador já experiente. Mas, existem também aqueles que buscam a atividade como estilo de vida. Assim, para isso é preciso determinação e toda uma preparação, que dura em torno de seis meses, explica Eduardo.
Visando ampliar a modalidade por aqui, Eduardo, que é sargento reformado, criou uma escolinha, em Ponta Grossa. É uma atividade voltada para a divulgação, o treinamento e a prática com segurança do voo livre na modalidade parapente. A escola se chama Voo Livre Vila Velha e está alinhada e subordinada à Federação de Voo Livre do Paraná e a Associação Brasileira de Voo Livre. Voar exige preparação e treinamento e não dá para contar com a sorte. Fazer o treinamento adequado com profissionais preparados é fundamental, disse Eduardo.
Locais de decolagem
Rampa da Vila Velha
Rampa na serrinha do Alagado
São Jorge
Morro da Comuna (Tibagi)
Campo Magro