A prática de exercícios físicos, como correr, é bom para a saúde geral e, especificamente, nossos corações, pulmões, músculos, ossos e cérebros. A corrida, também pode ajudar com a perda de peso, reduzir os níveis de colesterol, aumentar o sistema imunológico, combater a depressão, reduzir o estresse e melhorar o humor. No entanto, existe a preocupação com o que pode acontecer no longo prazo quando se pratica a corrida, como maiores taxas de artrite e artrose nos joelhos e quadris.
O triatleta, Alisson Fucio, que também é médico, concorda que ao mesmo tempo, aqueles que aderem a uma corridinha exagerada estão expostos a problemas. De acordo com a literatura são de ordem multifatorial desde desordens metabólicas até riscos extrínsecos, comentou. Ele aconselha uma atividade planejada e personalizada como a melhor maneira de praticar a corrida com segurança. A corrida precisa ser empregada de maneira gradativa devendo ser dosado o volume e a intensidade respeitando seus limites, respeitando o princípio da individualidade biológica, para se tornar uma atividade mais segura para o atleta, profissional ou amador, destacou.
O preparador físico do Operário Ferroviário, Jackson Schwengber, admite que o risco existe, quando a prática é excessiva e foge a qualidade de vida. No futebol, principalmente no passado, o risco de lesões era mais intenso. Hoje a preparação ficou mais atualizada, com métodos de treinamentos mais modernos e detalhados, exemplificou Jackson, complementando que qualquer atividade física em geral deve ser monitorada. No inverno, o aquecimento básico é fundamental, adverte.
Estudo
Pesquisadores nos EUA analisaram 25 estudos que incluíram 125.810 pessoas e, recentemente, selecionaram 17 estudos com um total de 114.829 pessoas. Descobriram que apenas 3,5% dos corredores recreativos (masculino e feminino) apresentaram artrite do quadril ou joelho.