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Brincar diverte e promove o desenvolvimento infantil

Sendo a brincadeira tão importante para as crianças, como fazer isso de forma que seja prazerosa e que, ao mesmo tempo, os estimule e contribua de maneira mais efetiva para o desenvolvimento dos pequenos? “Não precisa necessariamente usar brinquedo para brincar, porque criança adora o faz de conta. Quando nos dispomos a entrar neste universo, eles nos mostram o que as agrada. É só nos deixarmos levar!”, afirma a pedagoga Magdalía.

Em cada fase do desenvolvimento da criança há brincadeiras mais adequadas. Para ajudar um pouco quem deseja mergulhar neste universo, o DC dá algumas dicas de algumas brincadeiras que podem garantir a diversão e estimular as crianças. “Não precisa de rigidez em relação a isso. Mas, separar as brincadeiras por faixas etárias ajuda a compreender melhor o desenvolvimento dos pequenos em cada fase da infância”, frisa a psicoterapeuta Gabrieli. Confira algumas dicas de brincadeiras apontadas pelas profissionais.

Bebês até dois anos

A gestação e os primeiros dois anos somam os primeiros 1.000 dias do bebê. Conforme os especialistas, é nesta fase que o crescimento e o desenvolvimento são maiores do que em qualquer outro momento da vida.  Assim, as brincadeiras são fundamentais para estimulá-los.

Nesta fase,  os bebês são atraídos pelos objetos sensoriais, que despertam a audição, tato, visão e paladar. Ofereça brinquedos que tenham cores – especialmente as básicas (vermelho, azul e amarelo), macios, que emitam sons e tenham tamanhos e formas diferentes.

 

 

2 a 3 anos

Uma boa dica é estimular as brincadeiras de encaixe, desenvolvendo a coordenação visual e motora. É hora de introduzir o faz de conta e atividades em que seja possível explorar a textura, como massinha de modelar, água, areia, grama. As crianças também gostam de manipular objetos, como abrir e fechar botões, mexer com zíper, pegar e soltar objetos.

 

Daniel Calvo

 

 

4 e 5 anos

Nesta fase, as brincadeiras que estimulem a concentração e atenção despertam interesse – como a brincadeira de ‘estátua’. Atividades de pintura, modelagem e colagem também são boas opções.

 

Daniel Calvo

 

 

A partir dos 6 anos

Esta é a fase dos jogos com regras, que estimulam o raciocínio lógico. Os livros surgem como ótima opção, assim como os jogos de tabuleiros, que além de despertar a concentração, permitem que as crianças lidem com o sentimento de vitória e derrota.Também estão em alta nesta idade as brincadeiras que imitam o mundo adulto, com bonecas, carrinhos, apetrechos de cozinha e outros objetos do cotidiano. “É fundamental frisar que não há gênero nos brinquedos, e o interesse dos meninos por bonecas significa apenas que eles podem vir a ser bons pais. E que menina brincar de carrinho representa que ela vai dirigir um dia”, exemplifica Gabrieli.

 

Daniel Calvo

 

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