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Estado capacita municípios para um correto plano de arborização urbana

A arborização das cidades, além de deixar ruas e praças mais bonitas, traz outros importantes benefícios. As árvores ajudam a regular o clima e a temperatura dos centros urbanos, melhoram a qualidade do ar, a permeabilidade do solo e trazem mais qualidade de vida à população. Mas, para que essas vantagens se concretizem é preciso planejamento, já que a arborização mal manejada pode trazer uma série de problemas para os municípios.

Por isso, o Governo do Estado oferece aos gestores municipais um curso de capacitação para auxiliar as prefeituras na elaboração do Plano Municipal de Arborização Urbana, que é exigido pelo Ministério Público do Paraná.

Só neste ano 200 profissionais, de 128 municípios participaram dos seis cursos realizados em Maringá, Goioerê, Cascavel, Francisco Beltrão, Umuarama. Em Ponta Grossa a capacitação aconteceu nesta quarta e quinta-feira, para gestores de municípios da região dos Campos Gerais. Outras seis capacitações estão previstas para 2015, para abranger todas as cidades do Paraná.

Outra questão importante é com relação à rede de energia. No curso, a engenheira florestal da Copel, Luciana Leal, orienta os gestores sobre os cuidados próximos a postes e fios elétricos.

“Uma arborização mal manejada traz uma série de riscos, como acidentes com a rede de energia e queda de árvores. Espécies que não admitem podas, como as palmeiras, não podem ser plantadas embaixo dos fios, justamente para evitar problemas futuros”, explica.

Um dos profissionais capacitados pelo curso, o técnico da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Assis Chateubriand, Gilmar Echhardt, afirma que o treinamento vai ajudar no planejamento adequado de arborização no município. “Estamos em processo de licitação para contratar uma empresa que fará o Plano Municipal de Arborização e temos, agora, condições de orientar o processo para que seja feito da maneira correta”, diz.

“Hoje temos mais de 60 mil árvores plantadas na cidade, mas que estão em locais inadequados, que atrapalham a locomoção das pessoas, a sinalização e a iluminação pública, ou são plantas que não podem ser utilizadas para esse fim”, conta.

Antonio Costa/Agência Estadual

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