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Praças de pedágio: tarifa média será corrigida abaixo do índice de inflação

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) homologou hoje o reajuste médio de 4,88% nas tarifas das rodovias concessionadas do Anel de Integração. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), a correção ficou abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

A nova tabela de preços começa a vigorar no próximo dia 1º de dezembro. “O reajuste é contratual e ficou menor do que índices inflacionários, como IPCA apurado pelo IBGE”, disse o diretor-geral do DER, Nelson Leal Junior.

De acordo com o DER, 2014 foi o ano em que as concessionárias de rodovias mais investiram em obras na malha rodoviária. Foram aplicados R$ 611 milhões em duplicações, construção de obras de arte (viadutos, trincheiras e passarelas) e na manutenção e conservação dos mais de 2 mil quilômetros de rodovias.

Nelson Leal destaca que foram executadas importantes obras ao longo do Anel de Integração como, as entregas dos contornos de Mandaguari e de Campo Largo. Além disto, foram iniciadas diversas duplicações em todo o Estado, como a de Guarapuava-Relógio (6,7 km); a da PR-317, entre Floresta e Campo-Mourão (53 km); e na BR-277, entre Matelândia e o trevo de acesso a Ramilândia 5,3 km).

Também foram iniciadas as obras de duplicações entre Londrina e Cambé (5,5 km), a da BR-376, entre Ponta Grossa e Apucarana (231 km) e a de 22,6 quilômetros, entre Mandaguaçu e Nova Esperança. Todas estas obras geraram quase 3 mil empregos.

Além do reajuste contratual, está prevista a aplicação de degrau tarifário nas praças de pedágio das concessionárias Ecocataratas (4,09%) e Ecovia (3,88%). As duas empresas finalizaram em 2014 obras que não estavam previstas em contrato ou foram retiradas do cronograma original pelos dois governadores que antecederam o governador Beto Richa.

As novas obras foram resultados das negociações do Governo do Paraná com as concessionárias de rodovias. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 1,7 bilhão até 2016 e a duplicação de 396 quilômetros de rodovias, além da construção de viadutos, trincheiras, passarelas e vias marginais.

CÁLCULO- Para chegar ao percentual de reajuste, foi adotada a fórmula estabelecida pelo contrato de concessão, que utiliza seis índices relacionados ao andamento de obras rodoviárias, calculados pela Fundação Getúlio Vargas. São eles terraplenagem (movimentação de terra), pavimentação (asfaltamento novo ou recapagem), obras de arte especiais (viadutos e pontes), custo nacional da construção (insumos), projetos especiais (de engenharia) e, por fim, o IGPM – o Índice Geral de Preços de Mercado. Cada um desses fatores tem um indicador próprio que demonstra a oscilação de custos ao longo dos últimos doze meses e considera todas as variáveis envolvidas. E é com a média ponderada destes fatores que se estabelece o índice anual de reajuste.

 

Divulgação

A nova tabela de preços começa a vigorar no próximo dia 1º de dezembro

 

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