em

Vigilância dá dicas contra a dengue

Divulgação

Moradores devem fazer uma vistoria em casa e no quintal para eliminar qualquer tipo de potencial criadouro do mosquito da dengue

Algumas medidas devem ser tomadas para que o período de festas não se torne uma dor de cabeça, sobretudo em relação à dengue. Cuidados simples podem garantir um retorno tranquilo, com a casa livre da doença. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o ideal é que, antes de viajar, os moradores façam uma vistoria em casa e no quintal para eliminar qualquer tipo de potencial criadouro do mosquito. “São apenas 15 minutos que fazem toda a diferença no combate à dengue. Mantendo a casa sem água parada, você contribui para a proteção de sua família e dos vizinhos”, diz.

O verão é a estação do ano que mais concentra casos de dengue no Paraná. As temperaturas mais quentes favorecem a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre chikungunya. Os ovos geralmente são depositados em água parada e podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver.

Entre os criadouros mais comuns estão vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.

Desde agosto, 411 casos de dengue foram confirmados no Paraná, sendo que a maioria foi registrada nas regiões Noroeste, Norte e Oeste. “A população deve ter atenção redobrada nessas regiões, visto que elas já enfrentaram epidemias em anos anteriores e o risco da ocorrência de casos graves é maior”, alerta a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

Até agora, apenas Itaúna do Sul e Paranapoema alcançaram índices de municípios epidêmicos, com 78 e 40 casos, respectivamente. Isso ocorre porque ambos os municípios da região Noroeste têm populações inferiores a 3.500 habitantes e poucos casos já os colocam em epidemia.

Outra doença que preocupa as autoridades de saúde é a febre chikungunya, cujas medidas de prevenção são as mesmas da dengue. Embora haja semelhanças também nos sintomas, a chikungunya não evolui para a forma grave como a dengue, mas pode incapacitar e afastar a pessoa do trabalho por um longo período.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.