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Construção civil é o ramo que mais atrai MEIs

Quase a metade das empresas ativas do ramo da construção civil em Ponta Grossa é formalizada como Microempreendedor Individual (MEI). Das 2.700 inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), 1.100 pertencem a MEIs. As informações constam no site ‘Empresômetro’, ferramenta que o Diário dos Campos está utilizando para a série de reportagens sobre o ramo empresarial, iniciada na última quinta-feira e finalizada neste sábado.

De acordo com a chefe da Divisão de Fomento ao Empreendedorismo, da Sala do Empreendedor, Tônia Mansani, o setor de serviços é o que mais formaliza microempreendedores e a construção responde pela maioria das formalizações. “A construção civil teve um grande desenvolvimento, passou por um período de expansão, e pedreiro e azulejista são profissões mais procuradas, a própria industrialização consumiu muita mão de obra para a construção das novas fábricas. Elas vieram de fora, mas contrataram aqui”, fala ao lembrar também sobre a expansão dos condomínios residenciais, o que absorveu muitos trabalhadores da construção.

Outro ramo que vem se destacando em serviços é o da beleza e estética. São 535 microempreendedores formalizados no Município como cabeleireiro e barbeiro e mais 163 como manicure e pedicure. E prova de que serviços é realmente o setor que mais atrai está também nas atividades de alimentação e alojamento, com 569 formalizações.

Como é possível ser MEI em uma grande gama de setores e atividades, a indústria da transformação tem 2.880 empresas ativas. Destas, 845 são microempreendedores individuais.

O interesse é visível também no comércio, onde as empresas especializadas na venda de roupas correspondem a 835 MEIs. O que atrai todas estas pessoas para a formalização são as vantagens e os benefícios, onde como microempreendedor os tributos (municipal, estadual e federal) a serem pagos mensalmente variam de R$ 39,40 a R$ 45,40 (conforme a atividade) e é possível contar com a Previdência Social em caso de auxílio-doença, licença-maternidade, aposentadoria, entre outros.

Semana

Para auxiliar os empreendedores que ainda não são formalizados, o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e a Sala do Empreendedor (Prefeitura de Ponta Grossa) realizaram de segunda-feira até ontem a sétima Semana do Microempreendedor Individual. Em apenas cinco dias foram mais de 800 atendimentos a pessoas que buscavam informações sobre o processo de formalização, bem como aos MEIs que participaram, inclusive, de ‘oficinas’ para qualificação. Ao todo foram abertos 50 novos negócios. Quem não pôde participar da Semana, mas tem interesse em se formalizar deve procurar a Sala do Empreendedor, de segunda à sexta-feira.

 

Peterson Strack

Pedreiro e azulejista são as profissões mais formalizadas na construção civil

 

 

Como funciona o ‘Empresômetro’

O ‘Empresômetro’ é uma ferramenta tecnológica idealizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). É considerado o censo das empresas, entidades privadas e públicas em atividades no Brasil, todas com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os números apresentados pela ferramenta são constituídos a partir de dados e informações fornecidos pela Receita Federal do Brasil, secretarias estaduais de Fazenda, secretarias municipais de Finanças, agências reguladoras, cartórios de registro de títulos e documentos, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Caixa Econômica Federal (CEF), juntas comerciais, portais de transparência e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

ARTE DC

 

 

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