As escolas contam com cartilhas para orientar os profissionais em como agir em caso detraumas / Foto: Peterson Strack
As mortes recentes de dois bebês em Ponta Grossa chamam a atenção para a prevenção e o cuidado com os pequenos. Em ambos os casos, os óbitos poderiam ter sido evitados. No primeiro deles, ocorrido no último dia 14, uma criança de dois meses morreu ao ser ejetada de um veículo durante uma colisão, na avenida Carlos Cavalcanti, bairro Uvaranas. De acordo com os socorristas do Samu e do Siate, o menino era transportado no colo, embora houvesse um bebê-conforto dentro do carro. O outro caso que chamou a atenção foi a morte de um bebê de seis meses, no Jardim Aroeira, no dia 16. A mãe deu para o menino metade de um comprimido de paracetamol usado para aliviar a dor e baixar a febre -, mas a criança acabou se engasgando.
O coordenador do Samu, o médico Delmar Pimentel Junior, destaca que 99% das ocorrências envolvendo crianças poderiam ser evitadas. O bebê que morreu no acidente poderia ter sobrevivido se estivesse na cadeirinha. Ele sofreu politraumas ao ser ejetado. Mesmo ao percorrer pequenas distâncias, é essencial manter a segurança dentro do carro, afirma.
Sobre o medicamento, Delmar lembra que a mãe do menino tem 14 anos. Mães de primeira viagem, inexperientes, devem sempre buscar ajuda quando tiverem dúvidas. Jamais se deve dar comprimido para bebês, nem mesmo diluído em água, afirma.
As escolas contam com cartilhas para orientar os profissionais em como agir em caso de traumas, já que alguns acidentes acabam sendo inevitáveis. Além do panfleto, o Samu também realiza o programa Samu Escola Educar para Mudar, no qual os socorristas, voluntariamente, dão dicas de primeiros-socorros.
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