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Mulheres estão cada vez mais à frente dos negócios

A área de negócios está cada vez mais ocupada por mulheres. Uma pesquisa da Serasa Experian apontou que em 2015 as mulheres eram donas de 43% dos negócios no Brasil. Outro levantamento, do Sebrae, mostrou que, em 2014, do total de novos empreendimentos, 52% eram de mulheres. Diante de índices como esses, o reconhecimento de grandes empresas e entidades para com as novas empreendedoras torna-se importante para a continuidade do negócio.

Foi por valorizar o empreendedorismo feminino que a incubadora de startups do Senai no Paraná recebeu o selo Woman Company Partner (empresa parceira da mulher), concedido pela Organização Não-Governamental internacional Business Professional Woman, presente em mais de 30 países e que tem sede em Curitiba. A entrega do selo ocorreu na última quarta-feira (17) no Teatro Fernanda Montenegro, na capital paranaense.

O selo é concedido por uma empresa liderada por uma mulher e associada à ONG a outras empresas que incentivem ou sejam parceiras dessas mulheres. No caso do Senai, foi uma indicação da startup Já Entendi, que esteve na incubadora em 2012 e participou do Desafio Paraná de Startups, organizado pelo Senai. A empresa, atualmente com quatro anos de atividade, tem trabalhos na área de educação e é liderada por Gladys Mariotto.

Durante a homenagem à incubadora, Gladys ressaltou a importância do trabalho do Senai para o avanço do negócio por ela liderado. “Em 2012, após ganharmos o Desafio Brasil de Startups, recebemos uma mentoria do Senai e o nosso trabalho foi se desenhando. Ou seja, antes de a Já Entendi existir com sucesso eles acreditaram em nós”, explica.

Responsável pela organização do Desafio Paraná de Startups e integrante da incubadora do Senai, Caroline Aguiar explica que apesar de o ambiente de startups ainda ser mais masculino do que feminino, o Senai não faz distinção de gênero ao receber empreendedores para integrar a incubadora. “A equidade de gênero acontece de forma natural na incubadora. Porque avaliamos o potencial do negócio e o indivíduo, a forma como ele empreende. Quando respeitamos essa igualdade no tratamento ao empreendedor, conseguimos trazer para a incubadora empreendimentos como o da Gladys, da Já Entendi”, explica.

O coordenador da incubadora, Mário Calzavara, diz que o trabalho desenvolvido por eles ajuda a desmistificar um ambiente tão tradicional como a indústria. “Trazemos um modelo de negócio que é mais moderno e mais rápido, que é a startup, e além disso que é feito por mulheres em muitos casos, não somente por homens”, afirma.

Negócios em movimento
Em 2015 o índice de mulheres donas de de negócios no Brasil era de 43%.

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