Nossa Senhora foi escolhida para ser a mãe de Jesus, mãe da própria Graça, desde o seu sim generoso ao anjo Gabriel. Em deferência a esse aceite, a Diocese de Ponta Grossa elegeu e Mãe da Divina Graça como sua padroeira, título oficializado por decreto do Papa João Paulo II, em 25 de julho de 1983.A Mãe da Divina Graça, que tem até oração e hinos oficiais, é festejada, anualmente, no dia 15 de setembro. Nesta quinta-feira, uma missa, às 19 horas, na catedral, celebrada pelo bispo dom Sergio Arthur Braschi lembra a data.
Ponta Grossa, sede da Diocese, tinha sua padroeira Senhora SantAna – já desde 15 de setembro de 1823, quando por meio de Decreto Imperial, o então Bairro Ponta Grossa foi transformado em Freguesia e colocado sob os cuidados da mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Contudo, a Diocese de Ponta Grossa, criada em 10 de maio de 1926 permanecia sem padroeiro.
A pedido de dom Geraldo Pellanda, bispo diocesano desde 24 de fevereiro de 1965, e com a aprovação unânime do Conselho Presbiteral, em reunião realizada no dia 27 de abril de 1983, o Papa João Paulo II proclamou Nossa Senhora Mãe da Divina Graça como padroeira da Diocese de Ponta Grossa. O documento Papal é datado de 25 de julho de 1983 e assinado pelo Cardeal Agostinho Casaroli: … confirmamos, em perpétuo, a bem-aventurada Virgem Maria, invocada sob o título Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, patrona principal junto de Deus da Diocese de Ponta Grossa, com todos os direitos e privilégios litúrgicos, de acordo com as rubricas.
Celebração
A festa da Padroeira da Diocese, a princípio, foi celebrada no terceiro domingo de setembro. Após várias consultas ao clero, a festa passou a ser celebrada em toda a Diocese, no dia 15 de setembro, dia do aniversário de Ponta Grossa. A imagem da santa veio diretamente do Vaticano, em 1963, presente do Papa Paulo VI a dom Geraldo.