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Parque Vila Velha faz parte de estudo da Fundação Grupo Boticário

Denis Ferreira Netto
O Parque Vila Velha gera, anualmente, R$ 13 mi em benefícios valorados, segundo estudo

Para gerar mais argumentos que incentivem a criação e manutenção de Unidades de Conservação (UCs), a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza desenvolveu um roteiro metodológico que permite estimar os benefícios sociais e econômicos gerados pelas UCs. Após estudos iniciais, ele foi aplicado em 2016 em cinco parques do Paraná, entre eles, o Parque Estadual de Vila Velha, localizado em Ponta Grossa. Os resultados mostram que as cinco áreas geram, ao todo, cerca de R$ 80 milhões por ano à capital paranaense e ao estado.

O estudo foi realizado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) e com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Em Curitiba, a UC valorada foi o Parque Natural Municipal Barigui, que soma R$ 43 milhões em benefícios valorados por ano. Além de Vila Velha (R$ 13 milhões), o estudo incluiu outros três parques estaduais (PE): PE das Lauráceas (R$ 18,7 milhões), entre Tunas do Paraná e Adrianópolis; PE Pico do Marumbi (R$ 4,4 milhões), em Morretes, Piraquara e Quatro Barras; e PE do Cerrado (679 mil), em Jaguariaíva.

“Embora amplo, o estudo não abarcou todos os benefícios possíveis, nem considerou o valor da biodiversidade em si, ou seja, certamente esses parques valem muito mais que isso, mas esses números servem de referência e como ponto de partida para complementar o discurso a favor da conservação da natureza”, ressalta a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

Entre os benefícios valorados está o retorno de gastos médios feitos por cada visitante ao consumir no comércio local: no Vila Velha, com visitação média anual de 63 mil pessoas, esse valor chega a R$ 9 milhões.

Investimentos

“O estudo torna palpável para a população a importância dos investimentos feitos em nossas Unidades de Conservação. Ele comprova, em números, que as Unidades de Conservação impactam de maneira positiva no desenvolvimento de cada uma das regiões do estado”, afirma o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

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