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Polícia investiga se tiroteio tinha como alvo agente do Cadeião

Atiradores chegaram num carro roubado e usaram pistola e espingarda / Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Ponta Grossa investiga se o tiroteio em frente a uma casa noturna, na noite do dia 30 de dezembro, tinha como alvo um agente de cadeia que, nas horas vagas, trabalhava como segurança do local. Tiago de Jesus, 29 anos, foi baleado no abdômen e continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. Tiago atua na Cadeia Pública Hildebrando de Souza há quase quatro anos e os investigadores apuram se o crime teria sido praticado por alguma facção criminosa. O atentado matou dois seguranças e, além do agente, deixou outras duas pessoas feridas.

O crime aconteceu pouco depois das 23 horas numa casa noturna na avenida Visconde de Baraúna, região do Jardim Carvalho. Dois atiradores chegaram numa Renault Duster, desceram e efetuaram uma série de disparos em direção às pessoas que estavam em frente ao estabelecimento. Em seguida, fugiram e abandonaram o veículo, que havia sido tomado de assalto em Curitiba no dia 8 de dezembro. A Duster foi abandonada minutos depois na rua João Batista Basso Neto, ao lado da linha férrea, nas proximidades do clube.

Segundo a PM, os atiradores usaram uma pistola e uma espingarda de calibres 380 e 12, conforme indicam as munições recolhidas pela perícia. Ainda de acordo com a PM, os criminosos usavam coletes à prova de balas e estavam com os rostos cobertos com balaclavas.

Vítimas

Morreram no local Rafael Matos Beraldi, 32, e Alberto Leandro Couto Neto, 24. Além do agente de cadeia Tiago, também sobreviveram ao atentado a esposa de Rafael, Letícia Badluk, 24, e outro segurança, identificado como João Édipo Medeiros de Lima, também de 24 anos. Ela está internada no Hospital Regional Universitário dos Campos Gerais enquanto João Édipo permanece no Hospital Vicentino.

Na página do clube numa rede social, o proprietário lamentou a tragédia. Segundo testemunhas, ele estava junto com os seguranças no momento do tiroteio. “Sempre junto com minha equipe, não consegui ajudá-los em nada no momento dessa tragédia. Deus quis assim, perdi dois guerreiros e três deles hospitalizados, mas nada vai apagar nossos momentos de alegria e nossa história”, escreveu.

 

 

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