Um crime bárbaro chocou a cidade de Ponta Grossa na manhã de sexta-feira (9). Zeni Pelissari Albrecht, de 76 anos, foi morta pelas próprias vizinhas e teve o corpo jogado na região do Alagados. O motivo: as suspeitas desconfiavam que a mulher guardava dinheiro na residência. De acordo com o delegado que investiga o caso, Maurício de Souza, da 13ª Subdivisão Policial (SDP), tudo começou quando o filho da idosa se deu por falta da mãe que ainda não havia retornado para casa.
“A família acionou os policiais e imediatamente começamos um trabalho conjunto com a Polícia Civil, Policia Militar e Guarda Municipal para tentar localizá-la. Através desta investigação conjunta, conseguimos chegar até quatro pessoas suspeitas do desaparecimento da idosa. Trata-se de alguns vizinhos próximos dela que foram detidos e um deles informou o crime e onde havia levado o corpo da vítima”, relatou o delegado.
Equipes de policiais, juntamente com a Criminalística e Instituto Médico Legal (IML) se deslocaram até a região informada e localizaram o corpo de Zeni. “Ao que tudo indica, ela foi morta por estrangulamento. No entanto, laudos do IML ainda irão confirmar as causas da morte”, disse Maurício.
O crime
Segundo o delegado, os suspeitos pela morte são três mulheres: duas delas são mãe e filha, além de um homem que, de acordo com Souza, já foi pastor. Todos moravam no bairro Jardim Carvalho, bairro onde aconteceu o crime.
“Ainda estamos recolhendo informações junto aos suspeitos mas, até o momento, o que nos foi repassado é de que uma das mulheres já conhecia a vítima há mais de 30 anos. Por ser de confiança, ela conseguiu atrair a idosa para dentro da sua casa, enquanto a sua filha pegou a chave da casa para encontrar o dinheiro. Em seguida, a vítima foi estrangulada”, alega o delegado.
O corpo de Zeni foi colocado dentro de um porta-malas e depois deixado próximo da região do Alagados, área rural de Ponta Grossa. “Os suspeitos seguem detidos aqui na delegacia e permanecerão presos até que seja realizada a audiência de custódia. Todos agora estão à disposição da Justiça”, finaliza Maurício.