A forma de contratação dos profissionais que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do núcleo Santa Paula – reinaugurada no começo do mês – , em Ponta Grossa, foi questionada pelo vereador Antonio Laroca Neto (PDT), na sessão da Câmara, na última quarta-feira. O vereador acredita que deveria ter sido realizado, ao menos, um teste seletivo.
“Acredito que o princípio da impessoalidade foi jogado no lixo”, disse. O parlamentar também falou a respeito da terceirização da UPA Santa Paula que, segundo ele, deveria ser feito de forma complementar e não na sua totalidade. “Não estou dizendo que está havendo algo errado, mas podemos deduzir porque não houve realização de concurso público, nem mesmo teste seletivo”.
Após o posicionamento do vereador Laroca, o parlamentar Izaias Salustiano (PSDC) comentou que não era cabível a realização de concurso público e que ele não enxerga irregularidades nas contratações. “O procedimento licitatório para a contratação da empresa responsável em conduzir os trabalhos foi feito. A população não podia mais esperar”, acrescentou.
Questionada a respeito das contratações efetuadas na UPA Santa Paula, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Ponta Grossa respondeu que o sistema empregado para a operação da UPA Santa Paula é usado em todo o país. De acordo com a Procuradoria do Município, “não há problema algum na terceirização da UPA, não tendo necessidade, por enquanto, de concurso público”, diz a nota. Segundo o Executivo, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná determina que apenas carreiras típicas de Estado, como procuradores, economistas, contadores, entre outras, devem ser prestadas por funcionários públicos. “A empresa vencedora da licitação, o Instituto Nacional Desenvolvimento Social e Humano (INSDH), administrará a unidade por um ano. Neste tempo, a Prefeitura estará avaliando a melhor forma de gerir a UPA”, finaliza a nota.