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MP vai investigar denúncias contra o Hospital Municipal

Possíveis irregularidades no Hospital Municipal Amadeu Puppi serão analisadas pelo Ministério Público (foto: Arquivo DC)

 

O Ministério Público do Estado do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública, instaurou inquérito civil público para analisar as denúncias de possíveis irregularidades no Hospital Municipal Amadeu Puppi, também conhecido como Pronto Socorro, encaminhadas pela Comissão da Saúde e Ação Social, formada pelos vereadores Pascoal Adura (PMDB), Altair Nunes Machado (PTN), José Nilson Ribeiro (PT), Antonio Laroca Neto (PDT) e Pietro Arnaud (PTB).

O ofício foi encaminhado ao presidente da Comissão, Pascoal Adura, no último dia 8 de setembro, pelo promotor Emiliano Antunes Motta Waltrick. O relatório elaborado pela Comissão – que aponta os problemas enfrentados pelos cidadãos que necessitam do atendimento público de saúde – foi encaminhado também ao Ministério Público do Trabalho, Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa e ao Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). “O Ministério Público do Trabalho nos informou que a matéria não é de competência deles”, diz.

O objetivo, conforme o vereador Antonio Laroca Neto, é que o levantamento realizado pelos vereadores – que consta no relatório – gere resultados. “Esperamos realmente que isso surte efeitos e que seja possível constatar melhorias nas instalações, no corpo funcional do hospital, no atendimento”, diz. Ontem, no entanto, o vereador José Nilson Ribeiro, o ‘Nilsão’, disse, durante a sessão da Câmara de Vereadores, que a nova diretora do Hospital está buscando implantar melhorias no local, mas que os recursos são escassos. “Já notamos que após as denúncias houve uma pequena melhora relacionada ao tempo de espera de atendimento e ao cumprimento dos horários de alguns funcionários, que faltavam ou chegavam atrasados”, diz ele que reforça que a ideia com o relatório não é somente de apontar erros, mas também apresentar soluções.

Relatório

Um dos aspectos pontuado pela Comissão é com relação ao tomógrafo, que está quebrado há cerca de dois meses. O aparelho é importante para o diagnóstico dos pacientes, pois permite a visualização de órgãos do corpo e a avaliação anatômica dos mesmos, mostrando possíveis lesões. Há meses, a Comissão de Saúde vem denunciando problemas envolvendo não só a parte estrutural, como também o atendimento do Pronto Socorro Municipal, além de críticas em relação à parte administrativa do órgão e denúncias de corrupção.

Direção

A última diretora administrativa do hospital, Teresa Cristina Souza Prestes – alvo constante de denúncias por parte da Comissão – foi substituída. Ela permaneceu na gestão administrativa do hospital cerca de um ano e meio e já havia assumido a mesma função durante dois anos na gestão do ex-prefeito, Pedro Wosgrau Filho. Na época, a assessoria de imprensa da prefeitura alegou que a substituição foi feita por questões técnicas.

 

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