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Parlamentares questionam presidente da Prolar

 

José Aldinan Oliveira

Dino revela que será lançado um novo loteamento urbano em Ponta Grossa

 

O presidente da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), Dino Schrutt, esteve ontem na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa para esclarecer dúvidas dos parlamentares com relação à fila de espera na Companhia, sorteios de senhas e irregularidades constatadas em alguns empreendimentos por parte dos mutuários.

Dino revelou que quando assumiu a Prolar algumas dificuldades foram identificadas e que foi elaborado um programa de recadastramento, o que permitiu reduzir, em parte, o cadastro ocioso, ou seja, de pessoas que não mantinham contato com a Prolar há anos. Posteriormente, foi reaberto o cadastro para novas inscrições. Hoje, conforme ele, o programa federal de habitação ‘Minha Casa, Minha Vida’, é o foco principal da Companhia em função da capacidade e agilidade na entrega das unidades. “Atrelado a isso aderimos à faixa dois do programa, já que cerca de três a quatro mil pessoas estavam na fila sem acesso à moradia, por exceder a renda para a faixa um”, explicou.

Questionado pelo vereador George de Oliveira (PMN) a respeito do tempo de espera, da dificuldade em realizar a inscrição e sobre denúncias que recebeu em seu gabinete de um suposto envolvimento da Prolar no processo eleitoral, com um deputado de Ponta Grossa que teria pedido preferência para algumas famílias em troca de votos, Dino esclareceu que quando uma família vai à Prolar acompanhada de um diagnóstico social, seja da Defesa Civil ou de qualquer outro órgão, é realizada imediatamente a inscrição. Já para as famílias do faixa um, até o final de agosto deste ano, não havia previsão de novas contratações para atender esse segmento. “Com a previsão de um novo loteamento urbano, retomamos a distribuição de senhas, com número limitado por dia”, afirmou. Com relação ao tempo de espera na fila da Prolar, o presidente da Prolar comentou que o período de espera não é uma regra e que não existe como determinar o prazo. Já em relação às denúncias que chegaram ao gabinete do vereador George de um suposto envolvimento da Prolar no período eleitoral, Dino reforçou que não há possibilidade da política ter ingerência nos critérios do programa federal de habitação. “Atrelado a isso, tanto a Prolar quanto a Caixa Econômica Federal, tomamos cuidado de não fazer nenhuma entrega de chaves no período eleitoral. Estamos esperando o término das eleições para entregarmos o Residencial América, que está pronto desde julho deste no ano, justamente para evitar a mácula do programa”, emendou. O presidente da Prolar também elucidou questionamentos do vereador Antonio Aguinel (PC do B), com relação à fiscalização de mutuários que vendem, locam ou trocam os imóveis. “Hoje, a competência da retomada das unidades habitacionais a partir do momento da quebra do contrato é da Caixa, por ser o gestor financeiro do programa”. (P.B)

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