Arquivo DC
Além do MP, evento também é alvo de investigação na Câmara de Vereadores
O Ministério Público em Ponta Grossa, por meio da Promotoria de Patrimônio Público, pode ter mais prazo para concluir o inquérito civil instaurado para investigar a Münchenfest, tradicional festa do chope escuro realizada no Município. Conforme informações do MP, o prazo para apurar as supostas irregularidades da execução do evento termina em janeiro de 2015, mas devido à complexidade do processo há a possibilidade de o prazo ser renovado.
Nesta fase do processo, que tem à frente o Promotor de Justiça Márcio Pinheiro Dantas, os contratos relativos à festa, com a contratação de shows artísticos, por exemplo, estão sendo auditados pelo MP. Em julho deste ano, o MP recomendou administrativamente que a Prefeitura de Ponta Grossa terceirizasse o evento para a iniciativa privada e que não utilizasse mais o Serviço de Obras Sociais (SOS) para firmar contratos relativos à Münchenfest evitando, desta forma, qualquer gasto público. Dias após, o prefeito de Ponta Grossa anunciou a terceirização do evento que, nesta edição e na próxima, será realizada, organizada e explorada por uma empresa de Curitiba. A empresa foi a única que manifestou interesse em realizar a festa .
Além do MP, o evento também está sendo investigado pela Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, que deve apresentar o relatório final, conforme citou o presidente da Comissão, o vereador Pastor Ezequiel (PRB), até a sexta-feira da próxima semana. O relator-geral do trabalho será o vereador Antonio Laroca Neto (PDT), escolhido recentemente para a função logo após a nomeação do vereador suplente Izaías Salustiano (PSDC), que assumiu interinamente a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no lugar do vereador Valdenor Paulo do Nascimento, o ‘Cenoura’, que retornou à Casa de Leis para a votação da Mesa Executiva. (P.B)