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Gleisi Hoffmann nega envolvimento com desvio na Petrobras

Arquivo DC

Senadora Gleisi alega que jamais manteve qualquer contato com Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa

A ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, que atualmente é senadora pelo PT do Paraná, cujo nome foi citado, junto com o de outros 27 políticos, em depoimentos pelo ex-presidente da Petrobras, Paulo Roberto Costa,  de ser beneficiada pelo esquema de desvio de recursos da estatal, negou ontem qualquer envolvimento com o esquema.

Em nota, Gleisi reiterou que não conhece e “jamais manteve qualquer contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef”. Ela afirmou ainda que nada tem a temer sobre a investigação em curso e que seus sigilos fiscal, bancário e telefônico estão à disposição da Justiça.Na lista divulgada, constam oito nomes de políticos filiados ao PT. Foram também citados o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci.

Em defesa da filha Roseana Sarney, também citada na lista, o senador José Sarney (PMDB-AP) disse acreditar no caráter de sua filha.  “Eu não acredito jamais. Eu conheço o caráter da minha filha. Isso é uma coisa dirigida”, afirmou Sarney.Além de Roseana, sete nomes do PMDB foram citados, entre eles, os dos presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL), que também negaram as acusações.

Outro integrante do PMDB citado na reportagem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, por meio de nota, desconhecer a inclusão de seu nome em depoimento de investigados pela Justiça. No texto, Lobão destaca que “jamais  praticou irregularidade ou dela se beneficiou no exercício da vida pública”. Outros nomes da legenda, o senador Romero Jucá (RR) e o deputado Alexandre Santos (RJ), ainda não se pronunciaram.

Outro senador do PT, Lindbergh Farias (RJ), também repudiou as acusações. Também citado, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) disse que os as denúncias contra ele referem-se a fatos anteriores ao mandato como senador. O deputado Vander Loubet (PT-MS), um dos nomes que ainda não tinham sido divulgados, mostrou-se surpreso com a notícia. Ainda do PT, o deputado Cândido Vaccarezza (SP) disse que já se manifestou sobre a denúncia envolvendo seu nome. Com dez nomes, o PP é a legenda que tem mais políticos citados. O presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), reencaminhou, por meio de assessores, uma carta ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, na qual diz que renuncia ao mandato, caso seja comprovado algo contra ele.Já assessores do deputado federal Luiz Fernando Faria (PP-MG) informaram que os contatos mantidos com Paulo Roberto Costa “se deram exclusivamente por dever de ofício”. Os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Simão Sessim (PP-RJ) estão viajando e não foram encontrados.

 

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