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Executivo afirma que já tem planos para a ocupação do Mercadão por meio de parceria público-privada
A Prefeitura de Ponta Grossa gasta anualmente quase R$ 1 milhão com a locação de imóveis na cidade, com um total de 28 contratos vigentes. Apesar do valor, o Executivo garante que medidas de redução e enxugamento da máquina administrativa estão sendo adotadas. O assunto já foi pauta de discussão na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa no decorrer deste ano.
Dentre algumas medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Abastecimento estão a opção por imóveis com preços inferiores aos que eram pagos. Um dos exemplos citados foi a entrega de um imóvel localizado na Avenida Souza Naves, que custava R$ 5 mil mensais à Prefeitura. Foi feita a opção por outro imóvel comercial na mesma região que custa, conforme o Executivo, metade do valor pago anteriormente. Com isso, a economia em 26 meses será de R$ 54,6 mil.
Outra medida é a transferência do antigo depósito do Mercado da Família – que ficava na Rua Balduíno Taques – para o imóvel do antigo IBC, adquirido pelo Município. Com isso, a economia em 40 meses será de R$ 184,9 mil. Há ainda a pretensão, conforme informações do secretário Municipal de Abastecimento, Sérgio Zadorosny, de efetuar outras mudanças.
Apesar das medidas adotadas, o assunto já foi bastante discutido na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa. Conforme o vereador Antonio Laroca Neto (PDT) já foram feitos diversos questionamentos à Prefeitura sobre os valores destinados para as locações, mas nunca houve retorno. “Já solicitamos também a informação de quantos imóveis pertencem à Prefeitura, mas o Departamento de Patrimônio Público não tem um cadastro atualizado”, frisa o vereador. Ainda conforme ele, há situações em que a Prefeitura já estava pagando a locação antes mesmo de utilizar o imóvel ou durante o período de reforma.
Além do vereador Laroca, o parlamentar George de Oliveira (PMN), ex-líder de Governo na Câmara, já cobrou intervenções do Município no prédio que já abrigou o antigo Mercadão Municipal, que fica na região Central da cidade. Para ele, o local poderia ser utilizado para a instalação de alguns órgãos da Prefeitura, o que resultaria, segundo ele, em economia com a locação de imóveis. Para ele poderiam ser instalados no local uma unidade do Mercado da Família, a Agência do Trabalhador de Ponta Grossa – que hoje está distante do Terminal Central de Ônibus -, a Junta de Alistamento Militar, além de outros serviços.
Por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, o secretário Municipal de Governo, Marcus Vinicius Freitas, informa que existem projetos para o antigo Mercadão Municipal através de parceria público-privada, cuja lei foi aprovada recentemente e representa para a cidade um avanço diante das dificuldades de investimentos próprios da Prefeitura Municipal.
Segundo Marcus, a Prefeitura já deu início aos projetos e a partir do ano que vem serão encaminhadas as cartas/convites às empresas interessadas. Ele cita ainda que não há mais detalhes sobre o projeto que está em fase de amadurecimento, análise e estudos.