Pesquisa mostra índices positivos de satisfação em município dos Campos Gerais; educação recebeu nota elevada assim como serviços de água e lixo
Uma pesquisa feita no município de Carambeí aponta que a população da cidade dos Campos Gerais faz uma avaliação positivada saúde, qualidade de vida, educação e outros itens da administração pública.
Um levantamento feito em julho deste ano pelo Instituto Pesquisa Planejamento e Marketing (PPM) mostra que os moradores de Carambeí estão contentes em viver no município. As 400 pessoas ouvidas na pesquisa deram uma média de 8,9 quando sugeridos para darem uma nota de 0 a 10 com a satisfação com a vida.
Já a nota para a saúde teve uma média de 6,8, índice que pode ser considerado alto. Como comparativo, a mesma pesquisa foi feita em Ponta Grossa, onde a saúde teve avaliação de 5,9. A educação registrou na média uma nota também superior à registrada em Ponta Grossa: 7,6 no município vizinho (0,7 a mais do que a média dada pelos ponta-grossenses).
Com pouco mais de 20 mil habitantes (segundo dados do IBGE), Carambeí tem o diferencial da população ter um contato maior para as cobranças, analisa o prefeito do município, Osmar Blum. “No município pequeno o contato dos secretários, prefeito, é diário, e aí tem que se tentar resolver os problemas. Temos as mesmas dificuldades de outras cidades, mas fico contente com os números, é resultado de um trabalho conjunto, de professores, médicos, diretores, enfermeiras e uma equipe envolvida”, comemorou.
Administração
A avaliação dada pela população à administração de Carambeí teve média de 6,9, nota puxada sobretudo por conta de serviços de lixo e água, por exemplo, que receberam média de 8,2. A nota mais baixa foi para o item ‘lazer’, 4,3, seguido de ‘asfalto’, com 4,4.
Já o trabalho do prefeito de Carambeí foi avaliado com nota 4,4 (Marcelo Rangel, de Ponta Grossa, como comparativo, teve média de 3,8 no levantamento feito pelo PPM), enquanto com os vereadores tiveram avaliação ainda pior, de 4,0.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de julho e foram entrevistadas 400 pessoas, divididas em seis áreas da cidade e zona rural. A margem de erro é de 4,9%, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.