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Palmeira libera 13º e diz ter contas ajustadas

O prefeito de Palmeira Edir Havrechaki (PSC) admite que as contas do município dos Campos Gerais – como quase todas do Estado – devem sofrer um aperto nos próximos meses. No entanto, a administração assegura que o município está preparado para a queda de arrecadação, e adiantou a primeira parcela do 13º salário ao funcionalismo, além de garantir que o complemento será pago até o fim do ano.

Em entrevista exclusiva o Diário dos Campos, Havrechaki admite que a crise financeira prejudicou as finanças do município, no entanto, acredita que no próximo ano a situação financeira irá se estabilizar e a cidade poderá ter novos investimentos.

 

Diário dos Campos – Atualmente a maior parte dos municípios de médio e pequeno porte no Paraná alegam ter problemas financeiros, sobretudo por conta da redução de repasses do governo federal. Em Palmeira esta situação se repete?

Edir Havrechaki – Hoje todas as prefeituras estão em dificuldades, houve uma queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para todas as prefeituras. Palmeira não depende só do FPM, temos o ICMS, ISS e IPTU, que acabam fazendo um balanço com esta queda na arrecadação. A prefeitura está preparada para atravessar esse momento complicado, 50% do 13º dos servidores já foi pago e já temos a reserva para a segunda parte. Já se previa que a economia teria problemas este ano e tomamos algumas medidas, como renegociação de dívidas, aumento do ISS de grandes contribuintes.

DC – Com o momento econômico delicado, como estão as obras no município?

Havrechaki – Algumas obras de pavimentação dependem de recursos do governo federal, então há uma demora. Outras obras que dependem de parcerias com o governo do Estado, estão sendo retomadas.

DC – Esta semana o governo do Estado anunciou que deverá ter cerca de R$ 6 bilhões para investimentos. Palmeira pretende pleitear alguma parte destes recursos?

Havrechaki – Todo investimento é bem vindo. Há um trecho que liga as BR-376 e a BR-277 que é uma reivindicação antiga nossa, e vamos tentar uma parceria com o governo estadual para que ela seja garantida.

 

DC – Recentemente o município teve o contrato com a Sanepar discutido, como está o vínculo atualmente?

Havrechaki – Tivemos audiências públicas, criamos uma comissão de análise de alternativas, apresentamos estudos ao Ministério Público. A tendência é que em breve seja realizada uma audiência pública para discutir o edital de licitação para a contratação de uma nova empresa. Acredito que um novo caminho deve ser apontado, que também inclui não somente a rede de água, mas também de coleta de lixo.

Rodrigo Covolan
Havrechaki acredita em novos investimentos em Palmeira

 

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