Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para analisar contrato entre prefeitura e Ponta Grossa Ambiental (PGA) encerra atividades hoje
Criada em novembro do ano passado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa o contrato entre a prefeitura de Ponta Grossa a empresa responsável pela coleta e destinação do lixo no município, a Ponta Grossa Ambiental (PGA), encerra os trabalhos hoje.
O presidente da CPI do Lixo, Delmar Pimentel (PP) adiantou que o relatório final traz 18 apontamentos, entre eles a constatação que o contrato entre a empresa e o município é regular e a renovação de vínculo poderia ser feita. O contrato está dentro da legalidade, e a CPI apontou que se o Prefeito desejar renovar, pode fazer, claro, com algumas ressalvas, comentou Pimentel.
A CPI ainda aponta que a empresa responsável pela coleta, transporte e destinação de lixo em Ponta Grossa também deve ficar responsável por outras tarefas no município, entre eles a limpeza de terrenos baldios, jardinamento da cidade, desobstrução de bueiros, entre outros. Apontamos uma série de itens, além de outras questões, como o Aterro do Botuquara e a recuperação de documentos, complementa o presidente da CPI.
A apresentação do relatório final da CPI do Lixo está programada para as 8 horas de hoje, quando o resultado da comissão deverá ser detalhado pelos membros. A CPI do Lixo atuou durante o recesso parlamentar e tinha como membros, além de Delmar Pimentel, os vereadores George Luiz de Oliveira (PMN), Luiz Bertoldo (PRB), Professor Careca (SDD) e Marcio Schirlo (PSB). Antonio Laroca Neto (PDT) foi quem propôs a criação da CPI, mas o parlamentar da oposição acabou sendo excluído na escolha dos membros.
O secretário de Meio Ambiente de Ponta Grossa, Valdenor Paulo do Nascimento, adiantou que o resultado da CPI também serviria de embasamento para a definição do futuro do serviço de coleta, transporte e destinação de lixo no município. Cenoura, inclusive, foi o primeiro a prestar depoimento na comissão.
O contrato entre a PGA e o município é vigente até o dia 29 de fevereiro e a prefeitura tem a opção de renovação, ou pode abrir licitação para a contratação de outra empresa. No início da semana Cenoura afirmou que um dossiê sobre a atual situação do lixo foi entregue ao prefeito Marcelo Rangel (PPS), que irá decidir se abre concorrência ou renova o contrato.