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“Ainda é cedo”, diz Alvaro Dias sobre candidatura em 2018

Senador teve nome mencionado em pesquisas eleitorais descarta ser candidato a governador e prefere esperar sobre intenção de concorrer à presidência

 

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Alvaro Dias: “Existem prioridades, etapas, temos discussões importantes no Senado neste momento”

Senador paranaense e apontado como um dos nomes que deve ser protagonista na disputa política em 2018, Alvaro Dias (PV) é cauteloso ao comentar sobre suas intenções eleitorais em menos de dois anos.

Citado em recente pesquisa como um dos favoritos à corrida pelo Governo do Estado, Alvaro também foi citado em uma sondagem sobre a presidência da República. Em ambos os casos, o senador prefere ser cuidadoso, descartando a candidatura ao Governo do Estado e postergando a intenção de concorrer ao cargo máximo no País.

No levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas divulgado esta semana, aparece com 36% das intenções de voto para o Governo do Estado. O mesmo instituo ouviu dos paranaenses a respeito da preferência sobre candidatos a presidência em 2014, e Alvaro Dias foi o mais citado em dois cenários, com 32% e 33%.

No entanto, Alvaro Dias afirma que no momento, o objetivo é acompanhar as discussões no Congresso, consideradas mais importantes por ele, caso da PEC 55, que institui um teto de gastos públicos (“uma discussão esquizofrênica”, segundo o parlamentar) e a as reformas na legislação eleitoral (“essencial”).

Sobre a participação de seu irmão, Osmar Dias (PDT), também apontado como protagonista na corrida pelo Governo do Paraná, Alvaro evita comentar, se limitando a dizer que não fará análises neste momento.

Confira trechos da entrevista exclusiva do Diário dos Campos com o senador paranaense:

Citações em pesquisas

“Não dá para dizer que ainda é cedo, mas também não está na hora. Existem prioridades, etapas, temos discussões importantes no Senado neste momento, até mesmo uma alteração na legislação eleitoral. Podem haver mudanças que forcem os partidos mudarem suas estratégias, então é melhor aguardar mais um pouco”.

Disputa pelo Governo Estadual

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“Não dá para fazer ‘reserva de mercado’. Não serei candidato (ao governo do Estado) e vou analisar o cenário com prudência, não vou emitir comentários a respeito de uma situação política ainda bastante em aberto”.

 

Cenário político no Paraná

“De fato, terá muito espaço para lideranças majoritárias, dois senadores, um governo onde não haverá reeleição. De fato, a abertura de vagas é grande, mas como não vou participar desta disputa, não faço análises. O Partido Verde no Paraná ainda tem muito a crescer, ainda tem que se abrir para outras lideranças, então uma candidatura própria seria precipitado”.

Participação de seu irmão

“Não é hora de se fazer análises. Meu irmão faz um trabalho de discussões políticas, e no momento eu vou ficar distante destas conversas.”

Reforma política

“A PEC 36 (que propõe o fim de coligações e impõe cláusula de barreira para atuação dos partidos) vai para a Câmara agora, e certamente os partidos pequenos vão se articular, mas ela é uma medida essencial. Hoje não temos partidos, temos siglas, e só com uma redução significante de partidos é que vamos conseguir discutir como financiamento, fundo partidário. A redução de partidos vai moralizar, ao menos um pouco, o cenário político.”

PEC 55

“Há uma discussão esquizofrênica, com exageros de lado a lado. O governo passa ideia de que a PEC vai resolver todos os buracos financeiros do governo, o que não é bem assim. A dívida pública, por exemplo, é uma questão muito importante neste aspecto. Mas os opositores também não são sinceros, números indicam que os governos anteriores não transferiram recurso para setores essenciais nem atenderam a infraestrutura, ficando aquém do necessário.”

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