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Para Mainardes, Legislativo “não pode interferir”

Após ter aprovada apenas parte do pacote de medidas administrativas que enviou à Câmara de Vereadores, o Executivo terá de aguardar o fim do recesso do Legislativo para tentar emplacar o restante das propostas que entendem ser necessárias para conter gastos.

Dos 16 projetos de lei que enviou para a Câmara votar, metade foi aprovada na sessão extraordinária da última quarta-feira. Cinco propostas não foram a votação, incluido a que pedia pelo aumento das tarifas do Imposto Sobre Serviço (ISS) e Imposto Sobre Transmissão de Bens Móveis (ITBI), ou porque houve pedido de vistas, ou não recebeu parecer das comissões. “São matérias complexas, e tem que se respeitar. O caso do aumento dos impostos é mais complexa e exige mais discussão”, disse o presidente da Casa, Sebastião Mainardes Júnior (DEM).

O presidente do Legislativo também criticou a rejeição do projeto que propunha a extinção da TV Educativa e da Funepo. “É preciso tomar cuidado, analisar a legalidade, o Legislativo não pode interferir no Executivo. Se foi mandado um projeto pedindo alguma coisa, é porque alguém estudou. Se houver legalidade, tem que aprovar”, afirmou. O projeto que propunha o fim da TV Educativa teve 14 votos favoráveis, no entanto, para ser aprovado precisaria de mais de dois terços do plenário, ou seja, um a menos do que obteve. O Executivo ainda pode enviar novamente a mesma proposta para o Legislativo assim que a Câmara retornar as atividades, em fevereiro deste ano.

 

Como a Câmara analisou o pacote enviado por Rangel?

Extinção da Fundação de Turismo: Não foi votada

Extinção da Aras: Aprovada

Extinção da Funepo e TV Educativa: Rejeitada

Aumentos do ISS e ITBI: Não foi votado

Fusão da Secretarias de Administração e Recursos Humanos: Aprovada

Mais de R$ 44 mi em abertura de créditos: Parte foi aprovada e outra não foi votada

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