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Projetos de Lei enviados para Câmara querem aumentar impostos

Segundo o escritório regional do Secovi-PR as medidas irão penalizar a sociedade, o desenvolvimento e a manutenção de empregos no setor imobiliário e da construção civil

A Câmara Municipal de Ponta Grossa deve votar nos próximos dias alguns Projetos de Lei enviados pelo prefeito Marcelo Rangel nos quais há o pedido do aumento de alíquotas de Imposto Sobre Serviço (ISS) e também Imposto Sobre Transmissão de Bens Móveis (ITBI), medidas repudiadas pelo escritório regional do Secovi-PR.

“Percebemos que a Construção Civil e o ramo imobiliário serão os mais atingidos e que a proposta é a de que tenhamos o ITBI mais caro do Estado”, revela o vice-presidente do escritório regional do Secovi-PR, Carlos Ribas Tavarnaro. “Isso é extremamente negativo ao setor, pois a indústria da construção, que vai desde a venda de materiais até a comercialização dos imóveis prontos, é uma das que mais emprega”, pondera.

De acordo com Tavarnaro, todas as cidades do mesmo porte que Ponta Grossa têm o ITBI sobre o mesmo percentual (2% do valor do imóvel). “O que está sendo proposto (3%) é superior até do que o imposto cobrado em Curitiba”, frisa. “Nos parece que o governo está na contramão, o setor produtivo com dificuldades de honrar seus compromissos e agora com esta notícia e a expectativa de aumento de despesas.”.

Aumento do ISS

De acordo com Tavarnaro, o reajuste que está sendo solicitado em relação a corretagem, por exemplo, passa de 3% para 5% e o mesmo percentual é pretendido para a construção civil e outros 19 setores da economia. “A grande maioria dos setores passa por uma enorme retração, principalmente os contemplados pelos aumentos de impostos, as empresas não tem como suportar esses aumentos na atual conjuntura econômica que vivemos”, frisa. “A sociedade está se posicionando e demonstrando seu descontentamento com as medidas. Conversei com representantes de diversos segmentos, e as mobilizações já começaram”, afirma.

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