A renegociação de uma dívida de mais de R$ 6 milhões da Prefeitura de Ponta Grossa com a Copel, que aconteceria na segunda-feira (27), acabou sendo adiada. O Legislativo aceitou o pedido de retirada para um dia de vistas ao projeto, proposto por Pietro Arnaud (Rede), e com isso, o tema deve voltar a ser discutido somente na quarta-feira (29), ou ainda na próxima semana.
Arnaud afirmou que ainda tem dúvidas sobre a legalidade da manobra proposta pelo Executivo, que deseja parcelar por cinco anos débitos junto à Copel, referente a de março do ano passado até janeiro deste ano. Tenho dúvidas se a Lei de Responsabilidade Fiscal permite, questionou o parlamentar. A proposta foi bastante criticada por alguns vereadores, entre eles Ricardo Zampieri (SD), que adiantou voto favorável ao parcelamento, mas repudiou a situação que levou o Executivo a fazer tal proposta. Temos que aprovar este projeto porque não tem como deixar as escolas sem luz, o prédio da administração, unidades de saúde sem luz. Mas repudio esta situação, porque o prefeito vai deixar uma herança, que é uma dívida. Não é pagando R$ 2 milhões de juros que vai diminuir despesas, isto é símbolo de uma gestão ineficiente, criticou.
Pela proposta, a Prefeitura pretende pagar 60 parcelas de R$ 147.720,36, que resultará em uma fatura total de R$ 8,86 milhões, acrescentando a correção de 1% de juros. As contas não pagas pela Prefeitura de Ponta Grossa são de unidades de saúde, escolas, ligações provisórias para desfiles, além da própria sede da Prefeitura, que teve consumos de até R$ 448 mil em um mês.