em

Câmara de PG derruba urgência para taxas em Estudo de Vizinhança

 

Arquivo DC
Câmara vetou pedido de urgência vindo do Executivo

A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa acabou não aceitando que o projeto que institui taxas para a elaboração de Estudos de Impacto de Vizinhança tramitasse em urgência no Legislativo. A proposta já havia sido discutida este ano, mas acabou sendo retirada, e na quarta-feira, o projeto retornou à Câmara.

O Executivo havia pedido que a matéria tramitasse em regime de urgência, ou seja, fosse votada em um prazo máximo de 15 dias. No entanto, quase todo o Legislativo não atendeu ao pedido do Governo, e com isso o projeto deverá percorrer na Casa pelos prazos normais, sem data prevista para ser votado. Apenas Rogério Mioduski (PPS) votou favorável ao pedido de urgência do Executivo.

“É um absurdo falar em taxas em um momento como este. O momento é de criar situações favoráveis ao empresariado. Criação de tributos tem que ser discutida com a população”, argumentou Pietro Arnaud (Rede), que se manifestou contra o pedido de urgência.

Pelo projeto, empreendimentos que precisarem se submeter a um Estudo de Impacto de Vizinhança em Ponta Grossa terão de pagar uma taxa para a realização do levantamento que autoriza obras como criação de novos edifícios, estabelecimentos comerciais, condomínios, hospitais, postos de combustíveis, entre outros.

Os valores das taxas variam de acordo com o tamanho da obra, sendo o valor mínimo, para construções de 1000,01 m² a 3000 m², de R$ 7,5 mil. O valor máximo da taxa seria para obras acima de 100000 m², que teriam de desembolsar R$ 18,8 mil para realizar o estudo.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.