Em reunião da Comissão Especial de Investigação (CEI) do Lixo, realizada nesta quinta-feira (19) na Câmara de Vereadores, o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Barros, foi categórico em afirmar que a prioridade do Executivo é encerrar as atividades do Aterro do Botuquara. Trabalhamos com a opção de encerrar o aterro, por conta da inviabilidade dos trabalhos e também por ser determinação do Ministério Público, aponta.
Além do secretário e outros representantes do Executivo, participaram da reunião vereador George Luiz de Oliveira (PMN) – presidente da CEI e os integrantes da comissão, vereadores Vinícius Camargo (PMB), João Florenal (Podemos), Mingo Menezes (DEM) e Rogério Mioduski (PPS).Questionado por George sobre o fechamento do aterro, Barros explicou que a inviabilidade em manter a operação do aterro mesmo que ainda tenham uma extensa área em volta que poderia ser ocupada por novas células se deve a características geológicas e ambientais. O solo daquela região é muito frágil, o que aumenta os riscos caso haja derramamento de chorume, aponta. Durante o encontro, o secretário ainda explicou que as dificuldades da Prefeitura em realizar o pagamento do transporte à Ponta Grossa Ambiental [PGA], se deve, em grande parte ao alto índice de inadimplência da taxa de limpeza urbana, que chega a 30%.
Todos os vereadores realizaram questionamentos ao secretário e com isso, a CEI dará continuidade aos trabalhos.
Coleta seletiva terá mudanças
Conforme Barros o Aterro do Botuquara tem mais de 50 anos de funcionamento e recebe, atualmente, cerca de 270 toneladas de resíduos por dia. Um grande problema, segundo ele, é a grande quantidade de resíduos recicláveis que vão indevidamente junto à coleta de lixo. Para tentar resolver esta situação, vamos mudar o sistema de coleta seletiva, alterando o horário e fazendo outras adequações. As mudanças devem ser anunciadas nos próximos dias.