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Em meio à discussão, Câmara regulamenta falta de vereadores

Mais uma vez a sessão na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa foi marcada por grande discussão em torno do projeto de Resolução 05/17, da Mesa Executiva, que regulamenta a falta de vereadores.
Em sessão anterior, no dia 11, proposta do vereador Felipe Passos (PSDB) foi arquivada por parecer contrário da Comissão de Justiça e Redação, mas o presidente da Casa, Sebastião Mainardes Júnior (DEM), informou que protocolou, no mesmo dia, uma proposta para estabelecer descontos maiores na folha salarial do parlamentar que não justificar sua falta à sessão da Câmara.

 

 

Divulgação
Presidente da Câmara, verador Sebastição Mainardes Júnior questionou a postura de alguns vereadores sobre o assunto

 

Agora apresentado pela Mesa Executiva, o bate-boca se deu principalmente em função de uma emenda que visava suprimir a necessidade de divulgar a lista de vereadores da sessão no site da Câmara. A emenda supressiva constava no parecer da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Trânsito, Transporte, Mobilidade Urbana e Acessibilidade, cujo relator é o vereador Paulo Balansin (PTN). “Se eu não posso fazer emenda ao projeto por se tratar de iniciativa da Mesa Executiva, o Paulo também não pode”, questionou o vereador Geraldo Stocco (Rede).
O vereador George Luiz de Oliveira (PMN), por sua vez, voltou a fazer críticas ao vereador Passos, destacando que o projeto do vereador tucano tinha teor puramente “eleitoreiro e demagógico”. “Ninguém aqui está de brincadeira para assumir cargo de vereador e não vir à sessão sem justificativa”, frisou.
A discussão fez o presidente da Casa perder a paciência. “Lá fora o povo acha que a Câmara de Ponta Grossa não trabalha”, exaltou. Por fim, seguindo orientação de Mainardes, Balansin retirou a proposta de emenda supressiva. Em sessão ordinária, o projeto foi aprovado pelos 22 vereadores e, em sessão extraordinária, por 19, já que os vereadores Guiarone (Pros), Vinicius Camargo (PMB) e Valtão (Pros) se ausentaram da sessão devido outros compromissos. Assim, os vereadores que faltarem sem justificativa terão o salário descontado, o que corresponderá a cerca de R$ 300 por falta.

 

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