A morte do ex-presidiário Miguel Lisboa, 61 anos, foi esclarecida pela Polícia Civil de Reserva, nos Campos Gerais. A filha e o genro dele confessaram o homicídio nesta semana. Eles alegaram que Lisboa era muito violento.
O corpo de Lisboa foi encontrado no dia 7 de agosto no Rio Tibagi, no distrito de Barra Mansa, enrolado em um cobertor e com uma pedra amarrada. Ele tinha marca de tiro na barriga.
Na última terça-feira (23), em depoimento na delegacia, a filha e o genro da vítima acabaram confessando a autoria do crime. O tiro foi disparado pelo genro. Ele alegou à polícia que a arma pertencia à própria vítima.
Segundo o delegado do caso, Derick Moura Jorge, desconfiou dos depoimentos iniciais. Eu percebi uma série de incongruências, aí investigamos mais a fundo e eles acabaram confessando, disse.
Lisboa estava preso até junho deste ano. Ele saiu da cadeia e passou a morar com a filha e o genro. Segundo os acusados, ele era muito violento com a família. No final de julho, Lisboa desapareceu. O casal chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) de desaparecimento.
Com a descoberta, conforme o delegado, os dois acusados vão responder a inquérito policial por homicídio, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime devido à confecção do boletim de desaparecimento.