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“Família Acolhedora” busca interessados

Divulgação
Diretora da Cala Lar, Shirley dos Santos Silva espera que mais famílias se interessem por projeto

 

Funcionando há 11 anos em Castro, o programa Família Acolhedora, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social, busca famílias para receber em suas casas crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social, e que se encontram na Casa Lar.

O acolhimento, por um período determinado, representa a possibilidade de continuidade da convivência familiar em ambiente sadio para a criança ou adolescente que está à espera de adoção ou ainda, do retorno para a família de origem. O acolhimento é para crianças a partir de 6 anos, e atualmente, 7 crianças estão em condições de serem inseridas no programa.

 

Requisitos

Para ser uma família acolhedora é preciso se inscrever no programa e atender a pré-requisitos como residir no município há três anos, ter idade entre 25 e 55 anos, boas condições de saúde física e mental e disponibilidade para participar do processo de habilitação e das atividades do serviço. Não pode estar cadastrado em programa de adoção e precisa obter parecer social e psicológico favorável da equipe de avaliação técnica, entre outros.

Com a mudança na lei, a família extensiva (irmãos, avós, tios, padrinho) também pode se habilitar ao acolhimento. O primeiro contato é feito com a equipe técnica da Casa Lar que faz um estudo social da família e encaminha um relatório ao judiciário que autoriza a criança a ir morar temporariamente com a família.

Quem acolhe uma criança ou adolescente recebe bolsa-auxílio no valor de R$ 900,00 para custear as despesas. Os recursos são do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Fundo Municipal da Assistência Social de Castro.

 

Acompanhamento

Durante o período de acolhimento, a família acolhedora recebe acompanhamento da equipe técnica do Serviço de Acolhimento Institucional da Casa Lar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e supervisão do Juízo da Infância e Juventude. São realizadas visitas domiciliares, atendimento psicossocial aos envolvidos e as famílias devem participar dos encontros, cursos e eventos para troca de experiências com outras famílias.
A cada seis meses o processo de acolhimento é reavaliado com a possibilidade da criança permanecer por mais um período com a família ou ser encaminhada para outra casa.

Expectativa

A diretora da Cala Lar, Shirley dos Santos Silva, destaca que a família acolhedora abre uma oportunidade de convívio familiar para as crianças e adolescentes. “Hoje temos apenas uma criança em família acolhedora, mas esperamos que mais pessoas se interessem e possam oferecer a sua casa, o seu afeto e a possibilidade do convívio familiar para outras crianças e adolescentes”, diz.

Para a secretária municipal da Família e Desenvolvimento Social, Ana Carolina Barros, o programa de acolhimento faz bem tanto para quem é acolhido quanto para quem acolhe. “É uma chance para a criança que recebe cuidados, carinho e proteção, e para a família que tem a oportunidade de fazer a diferença na vida dessas crianças e adolescentes”, avalia.

A secretaria vai promover ainda no mês de abril, uma reunião com a comunidade para divulgar o programa e cadastrar voluntários. Os interessados também podem entrar em contato pelos telefones (42) 2122-5520/2122-5521.

 

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