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Região aposta na diversificação das lavouras

Os produtores estão cada vez mais procurando alternativas de plantio para as lavouras. A canola é uma delas. Na safra 2015/16 a ‘florzinha amarela’ ocupou 2.107 hectares, mas nesta (2016/17) foram 2.048 hectares. Mesmo com o recuo, a produção deve seguir maior e atingir 51.876 toneladas, acima da registrada no ano passado que foi de 45.568 toneladas. O que deve explicar esta diferença é a produtividade, prevista em 25.330 quilos por hectare (21.627 na passada). A colheita deverá acontecer no segundo semestre, mas são as condições climáticas que deverão ditar o futuro da canola.

A batata não é uma diversificação, mas a principal fonte de renda para muitos produtores. Na safra 2015/16 (primeira), a área destinada ao cultivo nos Campos Gerais foi de 3.156 hectares, enquanto na 2016/17 de 2.947 hectares.

Apesar do recuo na área, a produção foi superior e alcançou 84.446 toneladas contra 81.967 toneladas na safra passada. O que garantiu este resultado foi o rendimento, que chegou a 28.655 quilos por hectare (25.972 na passada).

Já na segunda safra a batata ocupou área de 2.048 hectares contra 2.107 hectares no período 2015/16. Foram colhidas 51.876 toneladas (45.568 na safra 2015/16). A produtividade média foi de 25.330 quilos por hectare.

Apesar de não ter havido problema nesta safra, em termos de condições climáticas, o preço na primeira safra foi ruim e nesta segunda a notícia não é nada animadora.

O economista do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de Ponta Grossa, Luís Alberto Vantroba, lembra que a colheita foi em excesso, com produtores de determinadas regiões tendo que jogar a batata.

Ele observa que a batata exige área nova constantemente, o que leva o produtor ao arrendamento de áreas.

Tomate

Com o principal produtor em Reserva, o tomate também registrou uma boa safra. “O clima que se apresentou foi bom, por Reserva ficar mais ao Norte o frio não é tão intenso”, observa.

Na região, a safra 2015/2016 (primeira) teve área plantada de 461 hectares, enquanto na 2016/2017 de 428 hectares. Com investimento em tecnologia, a produtividade saltou de 59.575 quilos por hectare para 67.395 quilos por hectare, o que culminou com uma produção na atual safra de 28.845 toneladas. Na passada foram 27.464 toneladas.

Na segunda safra o cultivo atingiu área de 373 hectares (456 no período 2015/2016). A rentabilidade média foi de 59.051 quilos por hectare na safra 2016/2017 contra 57.377 no período anterior. A produção deve ficar, no entanto, em 22.026 toneladas.

 

Canola tem despertado interesse dos produtores

Foto: Arquivo

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