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Outubro Rosa

Lílian Yara de Oliveira Gomes

CRP  08/17889

 

 

Como em todos os anos, tendo a certeza de que já abordei essa temática, mais uma vez cabe lembrar de que não só nesse mês, mas rotineiramente, devemos nos ocupar com a nossa saúde. “Prevenção primária (redução de fatores de risco) e detecção precoce são os eixos principais da campanha Outubro Rosa 2019”.

            Quantos casos de Câncer de Mama, tomamos conhecimento em nosso dia a dia.

“Apesar dos avanços desde as primeiras ações do Outubro Rosa no Brasil, em 2002, há muita desinformação sobre as causas e o diagnóstico precoce do câncer de mama. Foi o que concluiu uma pesquisa encomendada pelo Coletivo Pink, do laboratório Pfizer. O levantamento “Câncer de mama hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença?” foi conduzido pelo Ibope Inteligência. Foram entrevistadas 1040 mulheres e 960 homens da cidade de São Paulo e das regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Curitiba através de uma plataforma online, amostra insignificante tendo em vista a população total de mulheres desses estados.

“O resultado poderá ser útil para direcionar as próximas campanhas”, porém nem sempre são suficientes para realmente conscientizar as pessoas a realizar exames rotineiramente.  

“Mesmo após mais de 15 anos de Outubro Rosa, tem muita coisa que os brasileiros não sabem”, comenta a oncologista Marina Sahade, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No Outubro Rosa, estudo revela que brasileiras acreditam mais no autoexame do que na mamografia e não sabem quais os grandes fatores de risco desse tumor”.

 

Sabemos que “a maneira mais eficaz de diagnosticá-la precocemente é pela mamografia. Isso torna preocupante o achado da pesquisa de que 77% das mulheres confiam mais na própria avaliação pelo autoexame”.

“O autoexame é importante e tem que ser feito. Mas a mamografia detecta tumores menores, quando eles ainda têm milímetros. A chance de cura nesse momento é muito maior”, alerta Marina. E mais: 53% das entrevistadas acreditam que, quando a mamografia não encontra alterações, é desnecessário repetir o procedimento no futuro. “O Ministério da Saúde recomenda que toda mulher acima dos 50 anos faça esse exame a cada dois anos. Já a maioria das sociedades médicas orienta que ele seja realizado anualmente a partir dos 40 anos”, ensina a oncologista. Fonte:  Maria Tereza Santos- Publicado em 03 out 2019.

            Importante se faz também, avaliar que ao receber “o diagnóstico, esse, é vivido tanto pela paciente quanto pela família como um momento de intensa angústia, onde a possibilidade de morte e mutilação fazem-se presentes de forma chocante, com significativa repercussão na vida do paciente. Os sentimentos mais comuns apresentados pela mulher com câncer de mama são: raiva, tristeza, inquietação, ansiedade, angústia, medo e luto”.

Ocorrem “problemas de ordem emocional com frequência tanto em pacientes com câncer como em seus familiares em função da dificuldade em lidar com o diagnóstico. Não raro, transtornos psicológicos como depressão e ansiedade são diagnosticados no paciente em seus familiares em todas as fases do tratamento (Ceolin, 2008). Segundo Penna (2004, p. 379): "estas consequências se devem porque a palavra câncer adquiriu uma conotação de doença terrível, sem cura, e que termina em morte sofrida". Entretanto, apesar das doenças oncológicas serem, na sua maioria, crônicas, nem sempre levam a morte devido a modernas medicações e a tratamentos inovadores. Quanto ao seu impacto, a notícia do câncer é capaz de mudar de forma considerável o relacionamento entre os membros da família e a forma como se comunicam e resolvem questões diárias (Melo et al., 2012)”.

            Portanto, junto com a realização do autoexame, a rotina de exames preventivos se faz necessário para a manutenção da saúde e para a prevenção das enfermidades que causam  prejuízo tanto físico como emocional às pessoas, impactando sobremaneira na qualidade de vida tanto do paciente como de seus familiares. Fonte: Impacto psicológico do diagnóstico de câncer na família: um estudo de caso a partir da percepção do cuidador.

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