Para um mercado restrito, o Ford Fusion não fez feio em 2014. O modelo registrou alta de 28,6% no número de emplacamentos. Esse resultado garantiu ao sedã a liderança entre os sedãs ditos de luxo. As 12.299 unidades comercializadas do modelo lhe deram participação de 83%, nove pontos porcentuais a mais do que em 2013.
Seu segmento cresceu 15% em 2014, contrastando com a queda de quase 7% do mercado total de veículos. Segundo a Ford, o fato de ter crescido praticamente o dobro da categoria revela a força do Fusion no mercado.
Tomando o Fusion Hybrid em particular, o modelo registrou crescimento de mais de 500% nas vendas e a liderança do segmento. Ele somou 706 unidades em 2014, ano em que também comemorou o marco histórico de mil unidades vendidas no Brasil.
Assim, foi o segundo modelo mais vendido entre os sedãs de luxo, atrás apenas do próprio Fusion. A liderança do Fusion é um reflexo direto das vantagens competitivas que o carro oferece, afirma Fernando Pfeiffer, gerente de produto da Ford.
Na linha 2015 o modelo introduziu duas novidades: o cinto traseiro de segurança inflável e a Assistência de Emergência, que faz uma ligação automática ao serviço de atendimento de urgência 192, o Samu, em caso de acidente com acionamento dos airbags ou corte de combustível.
O veículo já vem de série com oito airbags, câmera de ré, controle eletrônico de estabilidade e tração (AdvanceTrac) e acendimento automáticos dos faróis. Traz também sistema de conectividade Sync com tela de oito polegadas, GPS com mapas do Brasil, conexão Bluetooth para celular, USB, cartão de memória e entrada de vídeo/áudio RCA, além de comandos de voz em português para funções de áudio, ar-condicionado, navegador e telefone. As duas telas de LCD no painel podem ser configuradas pelo motorista.
O sedã tem três opções de motores: Duratec 2.5 Flex, de 167 cv a 175 cv, e o 2.0 EcoBoost, de 234 cv, os dois com transmissão automática de seis velocidades que permite trocas manuais. O Fusion Hybrid, com motor a gasolina e elétrico, é o carro mais econômico do Brasil, líder do ranking do Inmetro.
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Fusion: curva ascendente em mercado em baixa