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Região terá mais de 300 tornozeleiras para presos

Resolução da Secretaria de Justiça distribui 140 equipamentos para monitorar detentos em Ponta Grossa; atualmente 48 presos na cidade são vigiados

 

Arquivo DC

Ponta Grossa terá mais de 140 tornozeleiras para detentos

 

Ponta Grossa e região terá à disposição mais de 300 tornozeleiras para monitorar presos de delegacias e cadeias públicas. A definição obedece a uma proporção estabelecida pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU) em uma resolução divulgada esta semana.

Pela definição da pasta – que ainda permanece responsável pela administração dos presos do Estado, até que o governador sancione a lei aprovada pela Assembleia Legislativa que transfere a gestão para a Secretaria de Segurança Pública (SESP) – o número de tornozeleiras distribuídas por região irá obedecer a uma proporção estabelecida pelo número de preso para cada cem mil habitantes.

Com isso, a região de Ponta Grossa, que inclui outros 16 municípios, terá à disposição 345 tornozeleiras. De acordo com a SEJU, a distribuição dos equipamentos irá ocorrer de acordo com a demanda de cada vara criminal ou de execução penal, que irá analisar o processo de cada detento, e à medida que for autorizado o monitoramento, a tornozeleira é encaminhada para o município.

Das mais de 300 tornozeleiras, 145 serão exclusivamente para presos de Ponta Grossa. Também receberão os equipamentos de vigilância dos presos cidades como Castro, Arapoti, Telêmaco Borba, Tibagi, Ipiranga, Palmeira, Imbituva, Ortigueira e Piraí do Sul.

Atualmente, segundo informações repassadas pela Secretaria de Justiça, 48 presos de Ponta Grossa estão utilizando as tornozeleiras. Destes, 31 são detentos do Centro de Regime Semiaberto, e 17 da Cadeia Pública Hildebrando de Souza. Em novembro a SEJU distribuiu 100 tornozeleiras para Ponta Grossa, as varas de execuções penais estão analisando os casos de presos que poderão vir a serem beneficiados pelo programa. Em todo o Estado, são 870 presos sob vigilância eletrônica.

As tornozeleiras contam com um sistema GPS que permite a uma central visualizar onde o detento que a usa se encontra. Após terem o sistema de monitoramento implantado, os detentos deixarão a unidade penal em direção a suas residências.

Pelo sistema contratado o custo mensal de cada preso monitorado é de R$ 241. Ao todo, o Paraná poderá ter 5 mil presos monitorados, de acordo com decisão judicial.

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