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Pai quer processar polícia e concessionária por morte de filho

O pai do jovem Maicon Schultz Teixeira, 22 anos, procurou a Redação do DC para relatar como achou, com a ajuda de um amigo, o corpo do filho, que foi vítima de um acidente de trânsito na madrugada do dia 10 de maio, no quilômetro 418 da BR-376, em Tibagi. Antonio Marcos da Silva Teixeira afirmou que pretende entrar com uma ação na Justiça contra a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a concessionária que administra a rodovia por suposta omissão de socorro.

Por conta própria, ele encontrou o filho já morto, por volta de 17h30 de segunda-feira. “Imagino que ele ficou agonizando, com dor, até morrer”, disse. O cadáver foi examinado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa.

“Vou processar não por causa de dinheiro é para que isso não aconteça com mais ninguém. A PRF e o ‘pedágio’ se preocuparam mais em tirar o carro acidentado do lugar do que procurar uma pessoa que estava desaparecida”, relatou Antonio. Ele lembra que o veículo dirigido por Maicon capotou. Nele também estava um amigo do rapaz, que sobreviveu e foi socorrido. Ele alertou que havia mais alguém no carro.

O inspetor Haroldo Luis Rauch Junior, da PRF, voltou a afirmar que os policiais fizeram as buscas por Maicon Teixeira tanto na hora do acidente quanto depois. “A gente compreende o desespero do pai; foi uma morte trágica. Mas o que foi possível fazer, nós fizemos”, contou.

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