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Bebê é encaminhado em estado grave à UTI de Campo Largo

Walesca Sanchez Garcia dos Santos, 20 anos, moradora da cidade de Castro, gestante de sua primeira filha, aguardava ansiosa o nascimento previsto para esta quinta-feira (25). Para Walesca o sonho de ser mãe está sendo angustiante ao ver o presente de Deus dentro de uma incubadora na UTI de um hospital.

A mãe, que fez todo o acompanhamento pré-natal, procurou o Hospital Evangélico na quinta e depois de vários exames foi informada que o feto estaria com complicações e não suportaria nascimento por parto normal e sendo assim a cesariana teria sido marcada já para a manhã de sexta-feira. No dia seguinte o médico que havia agendado a cesárea deixou o plantão e um segundo profissional assumiu o caso e induziu a gestante ao parto normal.

Às dez horas da manhã deste sábado a pequena Alice nasceu de parto normal, porém devido à demora para se realizar o procedimento o feto acabou defecando dentro da placenta e aspirando o liquido amniótico antes mesmo de nascer enchendo os pulmões com a substância contaminada.

Alice foi encaminhada em estado grave ao Hospital Santa Casa para estabilizar a pequena. Devido à gravidade clinica, Alice precisou de uma UTI neonatal a qual não tinha disponível em Ponta Grossa. A avó Adriana Farias Sanchez, através de contatos de amigos, familiares e também das redes sociais conseguiram uma vaga no Hospital Nossa Senhora do Rocio em Campo Largo.

Uma aeronave do Estado foi solicitada para fazer a transferência da paciente e somente às 15 horas deste domingo (28) uma ambulância do Samu, acompanhada por um médico, fez o transporte da criança do hospital até o aeroporto, sendo transferida juntamente com o pai, Douglas Nunes de Oliveira de 20 anos até o hospital de Campo Largo.

Para a avó, Adriana Farias Sanchez, todo este sofrimento poderia ter sido evitado se o médico tivesse realizado a cesárea assim que Walesca chegou ao hospital. Segundo a avó, Walesca foi liberada, do hospital, às 10 horas da manhã deste domingo, antes mesmo de completar 24 horas do parto da filha. A pequena Alice segue internada em estado grave e com risco à vida.

O Conselho Estadual de Saúde acompanha o caso.

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