Equipes do Conselho Tutelar de Ponta Grossa receberam denúncia, no início da noite de terça-feira (01), sobre uma residência, localizada no final da rua Doutor Colares, na região central da cidade, na qual estaria ocorrendo situação de favorecimento à prostituição de adolescentes. O órgão solicitou apoio à Guarda Municipal e, ao chegarem na residência, os conselheiros encontraram diversos materiais de caças e centenas de aves silvestres, incluindo exemplares das espécies Trinca ferro, Azulão, Pintassilgo, Canários, Caboclinho, e outras com risco de extinção.
De acordo com as forças policiais, alguns destes animais poderiam ser comercializados por até R$ 2 mil, no mercado negro. No local também foram encontradas diversas fardas de uso exclusivo das forças armadas, arapucas e potes de cola visgo, que é um material ilegal utilizado pelos caçadores para apreender as aves silvestres.
Durante o atendimento à ocorrência, uma adolescente chegou à residência. Ela foi apreendida pelo Conselho Tutelar e encaminhada à 13ª para esclarecimentos. O proprietário do imóvel não foi encontrado. Por conta da constatação de crime contra o meio ambiente, a Polícia Ambiental foi acionada para registro da ocorrência e ainda identificou possíveis situações de maus tratos aos animais. As aves apreendidas devem ser devolvidos à natureza, na região do Parque Estadual de Vila Velha.