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Acidente na BR-277 deixa seis mortos e dois feridos

Um acidente de grandes proporções mobilizou equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Concessionária CCR RodoNorte, Polícia Militar e Polícia Civil, na BR-277, Km 125, sentido Curitiba, na região de Balsa Nova. Segundo relatos, um caminhão reduziu a velocidade devido a obras que aconteciam na pista logo à frente. Outros automóveis também reduziram a velocidade, mas uma carreta não conseguiu reduzir a velocidade e colidiu com os demais veículos.

Segundo a PM, o acidente envolveu diretamente oito veículos, sendo cinco automóveis e três caminhões. Seis pessoas morreram no local, duas foram encaminhadas em estado grave a hospitais da região e uma pessoa envolvida recusou atendimento.

Devido ao acidente, que aconteceu por volta das 13h30, um grande congestionamento se formou, primeiro desde o acidente, depois a partir do pedágio na Serra de São Luiz do Purunã. A equipe de reportagem do DC esteve no local, e calculou cerca de 20 quilômetros de engarrafamento que, até as 19 horas, continuava inalterado.

A demora na liberação da pista ocorreu porque ainda havia risco de explosão no trecho onde ocorreu a colisão. Um dos caminhões era utilizado para transporte de álcool e, embora estivesse vazio, possuía gás em seu interior e necessitava de produto químico específico (espuma) para resfriamento do tanque de carga. O produto só chegou ao local por volta das 18 horas.

Entre as vítimas estava Elizabeth Lemanski, integrante da família acionista do Grupo Rede Paranaense de Comunicação, que estaria no interior da Land Rover prensada entre dois caminhões. Uma criança de sete anos e uma adolescente de 13 anos também faleceram no local.

 

Prisão

De acordo com o Superintendente da Polícia Civil, Emir Silveira, já estava claro que o motivo do acidente era um só: a falha do condutor da carreta que colidiu com os demais veículos, e acabou prensando os automóveis contra os outros caminhões. “Já verificamos que o tacógrafo do caminhão estava vencido, mas tinha como última velocidade registrada de 120 Km/h. Com essa informação, e considerando a força do impacto, já sabemos que ele estava o veículo estava em alta velocidade. Além disso, as lonas de freio eram novas, mas estavam liberadas, isto é, o caminhoneiro não as usava no momento do acidente”, declarou.

 

Fábio Matavelli
Veículos ficaram totalmente destruídos

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