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Homem relata com frieza assassinato da própria esposa

O principal suspeito de assassinar Juliana Silveira Nunes, 33 anos, na madrugada desta sexta-feira (27) em Ponta Grossa, foi preso no final da manhã do mesmo dia, em Foz do Iguaçu, quando tentava cruzar a Ponte da Amizade em direção ao Paraguai. Na Delegacia, confessou o crime e descreveu o que motivou o homicídio.

“Cerca de um mês atrás a gente abriu um bar, e foi a pior coisa de nossa vida, porque eu abri para ganhar dinheiro, e ela apenas para se divertir. Tanto que eu ficava igual palhaço vendo ela beber e dançar”, disse.

A situação gerou ciúmes, e o casal teve uma conversa no final da noite de quarta para quinta-feira. Mas o diálogo teria evoluído para discussão, e acabou em agressão. Segundo seu relato, Juliana teria pegado um taco de baseball e partido para cima de Anderson, que tomou o objeto após receber um golpe e a espancou. Antes de ir embora, Anderson ainda teria enforcado Juliana com uma corda “para ter certeza de que ela não sairia gritando por socorro”.

 

No final da manhã, policiais do Grupo de Diligências Especiais da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, alertados e de posse das características do suspeito e veículo utilizado, detiveram Anderson no momento em que cruzaria a Ponte da Amizade. O veículo Citröen foi parado, e Anderson foi conduzido à Delegacia. O delegado de Foz, Geraldo Evangelista, disse que ele confessou no trajeto para a Delegacia.

 

 

 

“Ele será autuado por homicídio qualificado e feminicídio. Nesta sexta-feira será a audiência de custódia, e o juiz da Comarca de Ponta Grossa deve apurar os fatos. Chama atenção a frieza do suspeito. Ele foi interrogado toda a tarde e descreveu o crime com riqueza de detalhes, inclusive como, após espancar a vítima com um bastão, usou uma corda para asfixiá-la e se certificar de que estava morta”, diz o delegado.

 

Divulgação
Anderson foi detido na região de Foz do Iguaçu

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